O Sporting apresentou-se em Guimarães com uma equipa formada por seis jogadores dos menos utilizados do plantel principal, mais um que começou como titular, mas que entretanto perdeu o lugar e quatro da equipa B, dois dos quais já jogaram na primeira equipa, tendo posteriormente entrado mais três, também da equipa B.
Com um grupo assim constituído e perante um adversário que ocupa o 4º lugar na 1ª Liga, não se poderia esperar uma grande exibição, sendo perfeitamente compreensível a toada cautelosa inteligentemente adoptada por Marco Silva.
O falhanço de Hernâni depois de uma escorregadela de Naby Sarr, logo seguido do golo de Heldon, foram decisivos para tranquilizar a equipa, que não teve muita bola, mas lutou com as armas que tinha, aguentando a vantagem sem muitos sobressaltos até ao intervalo.
No recomeço o Vitória acelerou e o empate chegou a estar à vista, mas Marco Silva mexeu bem na equipa, com a entrada de Wallyson, que veio dar outra segurança ao meio campo, onde Simeon Slavchev foi uma peça a menos e Ryan Gauld deu um estouro, depois de muito ter trabalhado, mostrando qualidade e muito potencial.
Com o passar do tempo Rui Vitória foi arriscando cada vez mais, mas exceptuando um remate de cabeça de André André, não se pode dizer que o Guimarães tenha estado muito perto do empate, pois o Sporting continuou a defender geralmente bem.
Entretanto Marco Silva foi refrescando o ataque com alas rápidos e perto do fim colheu os frutos dessas oportunas substituições, com um belo golo de Ousmane Dramé, que até poderia ter chegado mais cedo se Douglas não tivesse feito um defesa enorme a um livre muito bem executado por Junya Tanaka, na única coisa de jeito que fez durante todo o jogo e, se o fiscal de linha não tivesse assinalado um fora de jogo inacreditável.
No fim do jogo o que me entristeceu foi ver que a distância entre o treinador e o Presidente não se esbateu de tal forma que para muito a pergunta era: Quem é que ganhou o jogo? O Marco ou o Bruno? Porra ganhou o Sporting.
De resto este jogo serviu para mostrar que em relação ao que correu mal esta época, e não é assim tanto como isso, há responsabilidades de todos. Eu já ando há três meses a dizer que o melhor central do Sporting é o Tobias e não percebo como é que ele ainda não tinha tido uma oportunidade, mas também deu para perceber que a política de contratações tem sido globalmente fraca.
Jogadores como Simeon Slavchev, Junya Tanaka, Oriol Rosell, Heldon e mesmo André Geraldes que ontem me desmentiu fazendo um jogo muito certinho, não me parecem ter qualidade para jogar no Sporting e não faz sentido gastar um milhão em jovens como os dois franceses, que até podem vir a dar jogadores, quando temos na Academia da mesma idade e com valor idêntico ou superior. Ontem isso foi visível na comparação Sarr/Tobias, mas também se pode aplicar ao caso Sacko/Podence/Iuri/Gelson.
De resto este jogo serviu para mostrar que em relação ao que correu mal esta época, e não é assim tanto como isso, há responsabilidades de todos. Eu já ando há três meses a dizer que o melhor central do Sporting é o Tobias e não percebo como é que ele ainda não tinha tido uma oportunidade, mas também deu para perceber que a política de contratações tem sido globalmente fraca.
Jogadores como Simeon Slavchev, Junya Tanaka, Oriol Rosell, Heldon e mesmo André Geraldes que ontem me desmentiu fazendo um jogo muito certinho, não me parecem ter qualidade para jogar no Sporting e não faz sentido gastar um milhão em jovens como os dois franceses, que até podem vir a dar jogadores, quando temos na Academia da mesma idade e com valor idêntico ou superior. Ontem isso foi visível na comparação Sarr/Tobias, mas também se pode aplicar ao caso Sacko/Podence/Iuri/Gelson.
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