E pronto, Marco Silva continua a ser o treinador do Sporting, um desfecho que se tornou improvável depois de uma serie de episódios que foram revelando um rápido deteriorar das relações entre o Presidente e o técnico por ele eleito há poucos meses, para um contrato de 4 temporadas, mas que foi ontem anunciado por Bruno de Carvalho, em missão de emergência natalícia, na Sporting TV.
Provavelmente nunca iremos conhecer na sua totalidade os contornos desta triste novela que ainda ainda não chegou ao seu epilogo e que continua envolta em nuvens de poeira, que tiveram ontem o seu ponto da maior densidade quando José Eduardo, tido como um homem do Presidente, disparou forte e feio sobre o treinador, acusando-o de não querer ficar no Sporting e de se movimentar segundo uma agenda própria, marcada por interesses contrários aos do Sporting, indo mesmo ao ponto de o apelidar de "diabo pintado de anjo" e "rosto do polvo que quer asfixiar o Sporting".
Depois destas declarações - garantindo a pés juntos que não estava a falar de cor e que até tinha tentado de tudo para evitar o desfecho que anunciava de forma peremptória, só possível vindas de quem estava seguro das suas fortes palavras, que pareciam destinadas a pelo menos levantar a dúvida nos espíritos da maioria da opinião sportinguista, que mesmo gostando do Presidente, não concordava com a sua acção neste processo - foi com surpresa que recebi a missiva de Bruno de Carvalho classificando esta polémica como um "quase não assunto", falando de uma "manipulação evidente da Comunicação Social" e recorrendo a tiradas como "se as coisas não correndo mal é este frenesim, imaginem quando correrem mal", ou "falar numa crise no Sporting é absurdo" ou ainda num "esforço em criar uma instabilidade no Sporting quando não a há".
Ou seja foi tudo inventado pela Comunicação Social e por alguns sportinguistas que tem acesso a ela, exceptuando Eduardo Barroso e o tal José Eduardo, que por absurdo que pareça, afinal também foi enganado e estou para ver como é que vai descalçar esta bota apertada onde se meteu, ou onde o meteram.
No fim o Presidente também lá fez uma espécie de "mea culpa", afirmando que tem de tomar dezenas de decisões por dia e que quando se toma uma decisão má, temos de ter capacidade de a resolver. Espero pois que seja este o caso e que tudo se resolva, assim os resultados da equipa de futebol também ajudem, mas já nem sei o que esperar disto.
Entretanto há a Assembleia Geral marcada para Janeiro, onde me parece que vamos ter um Bruno de Carvalho desiludido perante as injustiças que os sportinguistas o tem sujeitado, ao ponto de já ter feito vários reparos nesse sentido e de até ter dito que teria de tirar as devidas ilacções, isto numa altura em que pela primeira vez a sua popularidade deixou de ser inquestionável, levantando-se algumas dúvidas sobre se não estará a ser excessiva essa dedicação ao Sporting, de um homem que parece querer ser dirigente, adepto, treinador e sabe-se lá mais o quê.
Provavelmente nunca iremos conhecer na sua totalidade os contornos desta triste novela que ainda ainda não chegou ao seu epilogo e que continua envolta em nuvens de poeira, que tiveram ontem o seu ponto da maior densidade quando José Eduardo, tido como um homem do Presidente, disparou forte e feio sobre o treinador, acusando-o de não querer ficar no Sporting e de se movimentar segundo uma agenda própria, marcada por interesses contrários aos do Sporting, indo mesmo ao ponto de o apelidar de "diabo pintado de anjo" e "rosto do polvo que quer asfixiar o Sporting".
Depois destas declarações - garantindo a pés juntos que não estava a falar de cor e que até tinha tentado de tudo para evitar o desfecho que anunciava de forma peremptória, só possível vindas de quem estava seguro das suas fortes palavras, que pareciam destinadas a pelo menos levantar a dúvida nos espíritos da maioria da opinião sportinguista, que mesmo gostando do Presidente, não concordava com a sua acção neste processo - foi com surpresa que recebi a missiva de Bruno de Carvalho classificando esta polémica como um "quase não assunto", falando de uma "manipulação evidente da Comunicação Social" e recorrendo a tiradas como "se as coisas não correndo mal é este frenesim, imaginem quando correrem mal", ou "falar numa crise no Sporting é absurdo" ou ainda num "esforço em criar uma instabilidade no Sporting quando não a há".
Ou seja foi tudo inventado pela Comunicação Social e por alguns sportinguistas que tem acesso a ela, exceptuando Eduardo Barroso e o tal José Eduardo, que por absurdo que pareça, afinal também foi enganado e estou para ver como é que vai descalçar esta bota apertada onde se meteu, ou onde o meteram.
No fim o Presidente também lá fez uma espécie de "mea culpa", afirmando que tem de tomar dezenas de decisões por dia e que quando se toma uma decisão má, temos de ter capacidade de a resolver. Espero pois que seja este o caso e que tudo se resolva, assim os resultados da equipa de futebol também ajudem, mas já nem sei o que esperar disto.
Entretanto há a Assembleia Geral marcada para Janeiro, onde me parece que vamos ter um Bruno de Carvalho desiludido perante as injustiças que os sportinguistas o tem sujeitado, ao ponto de já ter feito vários reparos nesse sentido e de até ter dito que teria de tirar as devidas ilacções, isto numa altura em que pela primeira vez a sua popularidade deixou de ser inquestionável, levantando-se algumas dúvidas sobre se não estará a ser excessiva essa dedicação ao Sporting, de um homem que parece querer ser dirigente, adepto, treinador e sabe-se lá mais o quê.
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