Deu para tudo

Nestes jogos da Taça onde os treinadores mexem muito na equipa, não se podem esperar grandes exibições, valendo mais para os jogadores que entram mostrarem serviço e foi isso que se viu na 6ª feira, onde na minha opinião foi Carlos Mané quem marcou mais pontos, apesar dos dois golos de Fredy Montero, que no entanto tinha estado uma hora desaparecido, antes de acordar com aquele golão.

Os restantes no geral cumpriram, mas o grau de dificuldades do teste também não era muito elevado.

O Espinho resistiu duas meias horas. Na primeira com a habitual entrega das equipas pequenas que nestes jogos dão tudo e às vezes até surpreendem os seus adversários, entusiasmo que começou a ser quebrado com o golo de João Mário, quando o Sporting finalmente percebeu que os cruzamentos para a área sem ninguém lá dentro, não eram a melhor solução.

Depois há que realçar a coragem dos tigres no recomeço do jogo, tentando reagir, em vez de se fecharem com medo da goleada, um período que terminou à passagem da segunda meia hora de jogo, com o golo de Diego Capel, quando o 2-0 já se adivinhava.

Daí para a frente deu para tudo, desde o já referido golaço de Freedy Montero até à estreia de Daniel Podence, e só foi pena que aquela bicicleta do Ricardo Esgaio não tenha valido.

Comentários