O Sporting para não variar empatou, desta vez na Eslovénia, num jogo onde ficaram bem evidentes todas as limitações que tenho vindo aqui a identificar nesta equipa, e que infelizmente o treinador tarda em encontrar as soluções necessárias, para pelo menos minimizar os estragos.
Ontem o Sporting voltou a dominar quase todo o jogo, mas a dar muitas "abébias" ao seu modesto adversário e a acertar vezes de mais no guarda redes, falhando golos fáceis e acabando por oferecer o empate, na sequência de um lance patético de uma dupla de centrais muito fraca.
Depois da partida dos dois melhores centrais do plantel, a SAD não acautelou devidamente a situação, e as limitações de Maurício ficaram a descoberto na ausência do seu parceiro Marcos Rojo, que era o patrão da defesa, ao lado do qual o brasileiro se safou, graças às sua entrega ao jogo e à simplicidade de processos que utilizava, mas a verdade é que já no ano passado eu tinha aqui referido várias vezes que Eric Dier era muito melhor central do que Maurício.
Agora o brasileiro ficou com a responsabilidade de liderar a defesa ao lado de um dos três jovens contratados, sendo que para já a escolha recaiu em Naby Sarr, que tem mostrado muitas limitações, mas a verdade é que durante a pré época Paulo Oliveira tremeu por todos os lados, enquanto o egípcio Ramy Rabia chegou tarde e lesionado, o que me levou a escrever aqui que Tobias Figueiredo é actualmente o melhor central do Sporting, no entanto metê-lo agora também será um grande risco, mas quem não arrisca não petisca e há que fazer alguma coisa.
Por agora eu encostava o Maurício, pois já se viu que dali não sai mais nada. Talvez Paulo Oliveira por ser o mais experiente tenha de avançar para já, e depois eu punha o Tobias. Só é pena que não se tenha trabalhado nisto mais cedo, embora eu compreenda a ideia de aproveitar a equipa do ano passado, mas a partir do momento que o Rojo deu à sola, havia que inventar uma nova dupla de centrais.
Quanto ao jogo, o Sporting dominou inteiramente a primeira meia hora, onde deveria ter marcado, pelo menos quando André Carrillo se isolou e depois ainda teve tempo para atirar à barra, mas no último quarto de hora da 1ª parte o Maribor cresceu e também poderia ter marcado, principalmente quando Rajcevic atirou ao poste.
A 2ª parte foi diferente e mais dividida, com a substituição de André Martins por João Mário a não ter efeitos significativos, entrando o jogo num período onde o golo poderia ter aparecido em qualquer uma das balizas, voltando a estar em destaque o guarda redes Handovic, quando fez uma defesa enorme, a um grande remate de Nani.
Com a entrada de Carlos Mané o Sporting voltou ao comando das operações e o golo de Nani foi um justo prémio para o esforço da equipa, que teve em Islam Slimani um pivot muito esforçado, embora com poucas oportunidades para rematar, o que não deixa de ser estranho, dado o enorme volume de jogo atacante e de cruzamentos, que raramente chegaram em condições ao ponta de lança.
Com pouco mais de 10 minutos para jogar, pedia-se ao Sporting para ter a bola e aproveitar o previsível adiantamento da equipa adversária. Carlos Mané teve tudo para matar o jogo mas acertou em Handovic e no fim aquela dupla de centrais conseguiu o impensável, num lance verdadeiramente caricato.
No entanto já antes tinha ficado visível em vários lances, a falta de qualidade destes dois jogadores, que ainda por cima estão órfãos do apoio de um meio campo, onde do William Carvalho da época passada só resta uma sombra, de tal modo que o Sporting mesmo dominando quase sempre, nunca teve o jogo totalmente controlado.
No fim e dadas as circunstâncias o empate é frustrante e desmoralizador, mas pelo menos espero que sirva para abrir os olhos ao treinador, porque de resto o 3º lugar mínimo obrigatório continua acessível, embora uma vitória em Maribor até pudesse ter feito a equipa sonhar com o apuramento, mas também poderia ter contribuído para prolongar uma certa ilusão sobre este plantel, que claramente não é o de uma equipa de Liga dos Campeões. Vamos pois garantir pelo menos um lugar na Liga Europa, mas para isso há que corrigir algumas coisinhas, mas é já.
Ontem o Sporting voltou a dominar quase todo o jogo, mas a dar muitas "abébias" ao seu modesto adversário e a acertar vezes de mais no guarda redes, falhando golos fáceis e acabando por oferecer o empate, na sequência de um lance patético de uma dupla de centrais muito fraca.
Depois da partida dos dois melhores centrais do plantel, a SAD não acautelou devidamente a situação, e as limitações de Maurício ficaram a descoberto na ausência do seu parceiro Marcos Rojo, que era o patrão da defesa, ao lado do qual o brasileiro se safou, graças às sua entrega ao jogo e à simplicidade de processos que utilizava, mas a verdade é que já no ano passado eu tinha aqui referido várias vezes que Eric Dier era muito melhor central do que Maurício.
Agora o brasileiro ficou com a responsabilidade de liderar a defesa ao lado de um dos três jovens contratados, sendo que para já a escolha recaiu em Naby Sarr, que tem mostrado muitas limitações, mas a verdade é que durante a pré época Paulo Oliveira tremeu por todos os lados, enquanto o egípcio Ramy Rabia chegou tarde e lesionado, o que me levou a escrever aqui que Tobias Figueiredo é actualmente o melhor central do Sporting, no entanto metê-lo agora também será um grande risco, mas quem não arrisca não petisca e há que fazer alguma coisa.
Por agora eu encostava o Maurício, pois já se viu que dali não sai mais nada. Talvez Paulo Oliveira por ser o mais experiente tenha de avançar para já, e depois eu punha o Tobias. Só é pena que não se tenha trabalhado nisto mais cedo, embora eu compreenda a ideia de aproveitar a equipa do ano passado, mas a partir do momento que o Rojo deu à sola, havia que inventar uma nova dupla de centrais.
Quanto ao jogo, o Sporting dominou inteiramente a primeira meia hora, onde deveria ter marcado, pelo menos quando André Carrillo se isolou e depois ainda teve tempo para atirar à barra, mas no último quarto de hora da 1ª parte o Maribor cresceu e também poderia ter marcado, principalmente quando Rajcevic atirou ao poste.
A 2ª parte foi diferente e mais dividida, com a substituição de André Martins por João Mário a não ter efeitos significativos, entrando o jogo num período onde o golo poderia ter aparecido em qualquer uma das balizas, voltando a estar em destaque o guarda redes Handovic, quando fez uma defesa enorme, a um grande remate de Nani.
Com a entrada de Carlos Mané o Sporting voltou ao comando das operações e o golo de Nani foi um justo prémio para o esforço da equipa, que teve em Islam Slimani um pivot muito esforçado, embora com poucas oportunidades para rematar, o que não deixa de ser estranho, dado o enorme volume de jogo atacante e de cruzamentos, que raramente chegaram em condições ao ponta de lança.
Com pouco mais de 10 minutos para jogar, pedia-se ao Sporting para ter a bola e aproveitar o previsível adiantamento da equipa adversária. Carlos Mané teve tudo para matar o jogo mas acertou em Handovic e no fim aquela dupla de centrais conseguiu o impensável, num lance verdadeiramente caricato.
No entanto já antes tinha ficado visível em vários lances, a falta de qualidade destes dois jogadores, que ainda por cima estão órfãos do apoio de um meio campo, onde do William Carvalho da época passada só resta uma sombra, de tal modo que o Sporting mesmo dominando quase sempre, nunca teve o jogo totalmente controlado.
No fim e dadas as circunstâncias o empate é frustrante e desmoralizador, mas pelo menos espero que sirva para abrir os olhos ao treinador, porque de resto o 3º lugar mínimo obrigatório continua acessível, embora uma vitória em Maribor até pudesse ter feito a equipa sonhar com o apuramento, mas também poderia ter contribuído para prolongar uma certa ilusão sobre este plantel, que claramente não é o de uma equipa de Liga dos Campeões. Vamos pois garantir pelo menos um lugar na Liga Europa, mas para isso há que corrigir algumas coisinhas, mas é já.
Comentários
Enviar um comentário