Presentes em dia de festa

O Sporting deslocou-se ao Egipto para defrontar o modesto Al Ittihad, um clube que comemorava o seu centenário e, Marco Silva aproveitou mais uma vez para dar uma oportunidade a alguns dos jogadores que neste momento constituem uma espécie de segunda linha.

O jogo teve pouco interesse, servindo essencialmente como um alerta para o que pode resultar de um aparente desligar de motores antecipado, de que esta equipa parece começar a padecer. De facto, depois de ter estado por duas vezes em vantagem no marcador, o Sporting pareceu na primeira ocasião estar convencido de que tudo seria muito fácil e, na segunda, de que o jogo já estava ganho, acabando por ceder o empate por duas vezes, a última das quais já em cima do apito final do árbitro, que diga-se também tudo fez para equilibrar a contenda.

Há ainda a referir que Marco Silva aproveitou a 2ª parte deste jogo para testar o tal 4x4x2 a que eu me tinha referido aqui no comentário ao jogo com a Lázio, lançando Fredy Montero para jogar mais próximo do ponta de lança, mas a coisa não funcionou muito bem e parece-me que só com um avançado mais fixo como Islam Slimani, é que esta experiência poderá ser mais conclusiva.

Individualmente Junya TanakaJoão Mário e Oriol Rosell confirmaram que são boas opções, enquanto Jefferson e Carlos Mané dão sinais de estarem a subir de forma. Decepcionante a estreia de francês Naby Sarr, lento e pouco eficaz nas marcações, mas pronto a rapaz chegou à pouco tempo, esperemos para ver mais.

Na Corunha teremos dois jogos seguidos, o que obriga a uma gestão criteriosa, mas o início da época está à porta e já não há tempo para inventar muito.

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