O Campeonato aproximava-se do fim quando começaram a surgir os primeiros rumores da hipotética saída de Leonardo Jardim do Sporting. Na altura esses rumores pareciam-me não fazer nenhum sentido, principalmente porque se baseavam em tretas como o passado recente de um treinador que nunca cumpria os contratos assinados e coisas desse género, pelo que os interpretei como as já habituais manobras de desestabilização da imprensa vermelha.
Depois vieram as declarações de Bruno de Carvalho a subir a fasquia dos objectivos para a próxima temporada, às quais Jardim reagiu com a sua habitual postura cautelosa, colocando alguma água fria no entusiasmo do Presidente, mas nem isso me preocupou, afinal o homem tinha mais um ano de contrato.
Seguiram-se as notícias de que estavam em curso as negociações para a renovação do contrato, o que finalmente iria acabar com a especulação, mas com a entrada do Mónaco em cana a coisa mudou mesmo de figura, apesar de haver quem teimasse em não o reconhecer.
Agora parece que a saída de Leonardo Jardim está mesmo consumada, e só a perspectiva da entrada de Marco Silva, alivia o meu desconforto pela situação. Jardim fez um excelente trabalho, mesmo que não isento de erros, o maior dos quais até nos foi fatal, quando o treinador resolveu inventar no derby da Luz, e a sua substituição não seria uma tarefa fácil se não houvesse alguém com o perfil do treinador do Estoril, disponível.
Há muito tempo que sou defensor de uma aposta num trabalho de fundo no Futebol do Sporting, o que passa também pela estabilidade da equipa técnica, algo que teve como principal exemplo, para o bem e para o mal, o caso de Paulo Bento. No entanto em Portugal não é fácil para um treinador aguentar-se muito tempo num clube, principalmente porque os adeptos tem pouca paciência e quase todos percebem montes de tácticas.
No final da época passada cheguei a defender a continuidade do Professor Jesualdo, embora nunca tenha sido um entusiasta do seu trabalho, no entanto percebi que não havendo total sintonia entre ele e a nova estrutura do Futebol leonino, a opção fosse outra e, aplaudi a contratação de Leonardo Jardim, pela rapidez e pela qualidade que reconhecia no treinador madeirense, que não defraudou as expectativas dos sportinguistas.
Agora também penso que seria bom que Jardim continuasse, mas devo confessar que desde o final da época passada que tenho uma certa fezada em Marco Silva, de tal forma que na altura disse a alguns portistas meus conhecidos, que a temporada do Paços de Ferreira me parecera um golpe de sorte, mas mesmo já não diria em relação ao Estoril, pelo que não percebia a preferência de Pinto da Costa por Paulo Fonseca.
Esta época veio confirmar essas minhas impressões e devo dizer que não me agradavam nada os cenários que se chegaram a desenhar com Marco Silva ou no Porto, ou no Benfica, pois acho que estamos em presença de um futuro grande treinador.
Sendo assim e, se se confirmar a entrada no Sporting deste jovem prometedor técnico, o meu optismismo em relação ao futuro do nosso Futebol até cresce e, a saída de Jardim passa a ser um mal menor. Espero não me enganar, mas até acredito que esta troca seja boa para o Sporting, quem sabe mesmo se uma feliz partida do destino e já agora, a confirmação de que o velho "papa do norte" está mesmo a ficar "xexé".
Depois vieram as declarações de Bruno de Carvalho a subir a fasquia dos objectivos para a próxima temporada, às quais Jardim reagiu com a sua habitual postura cautelosa, colocando alguma água fria no entusiasmo do Presidente, mas nem isso me preocupou, afinal o homem tinha mais um ano de contrato.
Seguiram-se as notícias de que estavam em curso as negociações para a renovação do contrato, o que finalmente iria acabar com a especulação, mas com a entrada do Mónaco em cana a coisa mudou mesmo de figura, apesar de haver quem teimasse em não o reconhecer.
Agora parece que a saída de Leonardo Jardim está mesmo consumada, e só a perspectiva da entrada de Marco Silva, alivia o meu desconforto pela situação. Jardim fez um excelente trabalho, mesmo que não isento de erros, o maior dos quais até nos foi fatal, quando o treinador resolveu inventar no derby da Luz, e a sua substituição não seria uma tarefa fácil se não houvesse alguém com o perfil do treinador do Estoril, disponível.
Há muito tempo que sou defensor de uma aposta num trabalho de fundo no Futebol do Sporting, o que passa também pela estabilidade da equipa técnica, algo que teve como principal exemplo, para o bem e para o mal, o caso de Paulo Bento. No entanto em Portugal não é fácil para um treinador aguentar-se muito tempo num clube, principalmente porque os adeptos tem pouca paciência e quase todos percebem montes de tácticas.
No final da época passada cheguei a defender a continuidade do Professor Jesualdo, embora nunca tenha sido um entusiasta do seu trabalho, no entanto percebi que não havendo total sintonia entre ele e a nova estrutura do Futebol leonino, a opção fosse outra e, aplaudi a contratação de Leonardo Jardim, pela rapidez e pela qualidade que reconhecia no treinador madeirense, que não defraudou as expectativas dos sportinguistas.
Agora também penso que seria bom que Jardim continuasse, mas devo confessar que desde o final da época passada que tenho uma certa fezada em Marco Silva, de tal forma que na altura disse a alguns portistas meus conhecidos, que a temporada do Paços de Ferreira me parecera um golpe de sorte, mas mesmo já não diria em relação ao Estoril, pelo que não percebia a preferência de Pinto da Costa por Paulo Fonseca.
Esta época veio confirmar essas minhas impressões e devo dizer que não me agradavam nada os cenários que se chegaram a desenhar com Marco Silva ou no Porto, ou no Benfica, pois acho que estamos em presença de um futuro grande treinador.
Sendo assim e, se se confirmar a entrada no Sporting deste jovem prometedor técnico, o meu optismismo em relação ao futuro do nosso Futebol até cresce e, a saída de Jardim passa a ser um mal menor. Espero não me enganar, mas até acredito que esta troca seja boa para o Sporting, quem sabe mesmo se uma feliz partida do destino e já agora, a confirmação de que o velho "papa do norte" está mesmo a ficar "xexé".
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