A campanha continua morna e o debate de 3ª feira era aguardado com alguma expectativa, mas surpreendentemente foi também muito calmo e não acrescentou nada de novo a este processo eleitoral.
Mas não quero deixar de destacar o facto de ter sido um debate exemplar ao nível do respeito entre os candidatos, que não deixaram a discussão resvalar para questões menores, preocupando-se acima de tudo em discutir aquilo que interessa, e aqui uma palavra para José Couceiro, que quando o moderador tentou aquecer o debate, metendo ao barulho a patetice de Bruno de Carvalho o ter chamado de candidato rufia, ignorou completamente o assunto, e mesmo quando o Carlos Severino atacou directamente as suas anteriores passagens pelo Sporting, limitou-se a defender-se sem aprofundar muito uma questão que também não tinha grande interesse.
No entanto na minha opinião este debate ficou essencialmente marcado pela intervenção inicial de Bruno de Carvalho sobre a questão financeira, que colocou logo a fasquia a um nível muito alto, de tal forma que me parece que até o Couceiro percebeu isso mesmo e quando chegou à sua vez mostrou-se de certa forma atrapalhado, e com um discurso incapaz de se aproximar da eloquência e da segurança do seu rival.
Para além disso a questão do futebol que me parece ser o ponto mais fraco do Bruno de Carvalho e onde Couceiro pela sua experiência poderia marcar pontos, foi discutida muito pela rama, o que só favoreceu o candidato da lista B, ainda por cima com o Severino a ajudar.
O resto foi tudo muito a correr, o que só demonstra que o tempo disponibilizado para o debate foi manifestamente insuficiente , ficando muitos assuntos interessantes fora da discussão.
No fundo este debate só serviu para confirmar aquilo que eu pensava sobre os candidatos. Ou seja o Severino só serve para fazer ruído, e entre os outros dois nem há muitas diferenças, embora uma delas seja substancial e decisiva, pois enquanto Bruno de Carvalho representa claramente um grito de revolta e ainda nos dá uma réstia de esperança com o entusiasmo que transmite, Couceiro aparece à última da hora, como o profissional de futebol que vai manter o barco à tona de água sem agitar muito as marés.
Gostava que no próximo debate o nível se mantivesse, mas se calhar não vai ser assim pois já se viu que nas últimas horas a coisa aqueceu, de qualquer forma espero que pelo menos haja mais tempo para se poder tocar noutros assuntos.
Mas não quero deixar de destacar o facto de ter sido um debate exemplar ao nível do respeito entre os candidatos, que não deixaram a discussão resvalar para questões menores, preocupando-se acima de tudo em discutir aquilo que interessa, e aqui uma palavra para José Couceiro, que quando o moderador tentou aquecer o debate, metendo ao barulho a patetice de Bruno de Carvalho o ter chamado de candidato rufia, ignorou completamente o assunto, e mesmo quando o Carlos Severino atacou directamente as suas anteriores passagens pelo Sporting, limitou-se a defender-se sem aprofundar muito uma questão que também não tinha grande interesse.
No entanto na minha opinião este debate ficou essencialmente marcado pela intervenção inicial de Bruno de Carvalho sobre a questão financeira, que colocou logo a fasquia a um nível muito alto, de tal forma que me parece que até o Couceiro percebeu isso mesmo e quando chegou à sua vez mostrou-se de certa forma atrapalhado, e com um discurso incapaz de se aproximar da eloquência e da segurança do seu rival.
Para além disso a questão do futebol que me parece ser o ponto mais fraco do Bruno de Carvalho e onde Couceiro pela sua experiência poderia marcar pontos, foi discutida muito pela rama, o que só favoreceu o candidato da lista B, ainda por cima com o Severino a ajudar.
O resto foi tudo muito a correr, o que só demonstra que o tempo disponibilizado para o debate foi manifestamente insuficiente , ficando muitos assuntos interessantes fora da discussão.
No fundo este debate só serviu para confirmar aquilo que eu pensava sobre os candidatos. Ou seja o Severino só serve para fazer ruído, e entre os outros dois nem há muitas diferenças, embora uma delas seja substancial e decisiva, pois enquanto Bruno de Carvalho representa claramente um grito de revolta e ainda nos dá uma réstia de esperança com o entusiasmo que transmite, Couceiro aparece à última da hora, como o profissional de futebol que vai manter o barco à tona de água sem agitar muito as marés.
Gostava que no próximo debate o nível se mantivesse, mas se calhar não vai ser assim pois já se viu que nas últimas horas a coisa aqueceu, de qualquer forma espero que pelo menos haja mais tempo para se poder tocar noutros assuntos.
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