Um "derby" é sempre um "derby" e apesar da grande diferença entre os dois velhos rivais na tabela classificativa, a verdade é que nestes jogos isso não conta, como de resto se viu durante a 1ª parte deste Sporting-Benfica, onde até dei comigo a pensar que nem sequer havia uma grande diferença de valores individuais entre aquelas as duas equipas.
As verdadeiras diferenças estão no facto do Benfica ter um treinador há 4 anos e portanto uma equipa trabalhada, e bem, enquanto o Sporting muda de treinador várias vezes por ano, o mesmo se podendo dizer em relação às Direcções, que em Alvalade vão piorando à medida que o Clube se vai enterrando, de tal forma que cada vez se torna mais difícil salvá-lo.
No jogo de ontem Frank Vercauteren optou por inverter o triângulo do meio campo, colocando a equipa a jogar numa espécie de 4x14x1, que resultou bem enquanto houve forças para pressionar.
Assim assistimos a uma 1ª parte equilibrada e com poucas oportunidades de golo, acabando o Sporting por ir para o intervalo a ganhar graças a um golo feliz de Van Wolfswinkel, que terá feito uma das suas melhores exibições desde que veio para Portugal.
Já no final da 1ª parte se percebia que o Benfica a perder ia acelerar, o que não se imaginava era que o Sporting pudesse recuar tanto, mas mesmo assim foi de Elias a primeira grande oportunidade da 2ª parte, e logo aí eu percebi que esse teria sido o momento chave do jogo, daqueles em que não se pode falhar, ainda por cima quando o protagonista é o jogador mais caro da história do Clube, mas que não é capaz de fazer a diferença.
Não demorou muito para acontecer o que já se adivinhava, com André Carrillo a perder a bola em zona proibida e o golo do empate a surgir mesmo que aos trambolhões.
Depois foi só esperar pelo inevitável porque a equipa pura e simplesmente estoirou física e animicamente, não mostrando nenhuma capacidade de reacção.
Mesmo assim julgo que deste jogo sobram algumas lições, logo a começar pela já referida inversão do triângulo do meio campo, que me pareceu positiva, embora possa ter outros protagonistas, logo a começar por Danijel Pranjic, embora para este jogo eu até tenha percebido a aposta do treinador na experiência do croata, uma solução que no entanto não me parece que se deva repetir.
Depois temos Elias que na minha opinião deve ser despachado na reabertura do mercado, para reaver algum investimento e poupar dinheiro no ordenado de um jogador que não justifica o estatuto que tem e só está tapar o lugar a quem merece mais oportunidades.
Na defesa regressou Boulahrouz que até estava a jogar bem, principalmente na ajuda ao Eric Dier que teve muitas dificuldades, como era de esperar num jogador que se estreava num jogo destes e que nem é um lateral de raiz. No entanto o problema dos centrais continua por resolver, embora com um meio campo daqueles, não dê para muito mais do que gritar.
Enfim a situação continua a agravar-se e não se vê uma luz ao fundo do túnel, que está cada vez mais negro, pelo que desta época até já se pode esperar a pior classificação de sempre do Sporting.
As verdadeiras diferenças estão no facto do Benfica ter um treinador há 4 anos e portanto uma equipa trabalhada, e bem, enquanto o Sporting muda de treinador várias vezes por ano, o mesmo se podendo dizer em relação às Direcções, que em Alvalade vão piorando à medida que o Clube se vai enterrando, de tal forma que cada vez se torna mais difícil salvá-lo.
No jogo de ontem Frank Vercauteren optou por inverter o triângulo do meio campo, colocando a equipa a jogar numa espécie de 4x14x1, que resultou bem enquanto houve forças para pressionar.
Assim assistimos a uma 1ª parte equilibrada e com poucas oportunidades de golo, acabando o Sporting por ir para o intervalo a ganhar graças a um golo feliz de Van Wolfswinkel, que terá feito uma das suas melhores exibições desde que veio para Portugal.
Já no final da 1ª parte se percebia que o Benfica a perder ia acelerar, o que não se imaginava era que o Sporting pudesse recuar tanto, mas mesmo assim foi de Elias a primeira grande oportunidade da 2ª parte, e logo aí eu percebi que esse teria sido o momento chave do jogo, daqueles em que não se pode falhar, ainda por cima quando o protagonista é o jogador mais caro da história do Clube, mas que não é capaz de fazer a diferença.
Não demorou muito para acontecer o que já se adivinhava, com André Carrillo a perder a bola em zona proibida e o golo do empate a surgir mesmo que aos trambolhões.
Depois foi só esperar pelo inevitável porque a equipa pura e simplesmente estoirou física e animicamente, não mostrando nenhuma capacidade de reacção.
Mesmo assim julgo que deste jogo sobram algumas lições, logo a começar pela já referida inversão do triângulo do meio campo, que me pareceu positiva, embora possa ter outros protagonistas, logo a começar por Danijel Pranjic, embora para este jogo eu até tenha percebido a aposta do treinador na experiência do croata, uma solução que no entanto não me parece que se deva repetir.
Depois temos Elias que na minha opinião deve ser despachado na reabertura do mercado, para reaver algum investimento e poupar dinheiro no ordenado de um jogador que não justifica o estatuto que tem e só está tapar o lugar a quem merece mais oportunidades.
Na defesa regressou Boulahrouz que até estava a jogar bem, principalmente na ajuda ao Eric Dier que teve muitas dificuldades, como era de esperar num jogador que se estreava num jogo destes e que nem é um lateral de raiz. No entanto o problema dos centrais continua por resolver, embora com um meio campo daqueles, não dê para muito mais do que gritar.
Enfim a situação continua a agravar-se e não se vê uma luz ao fundo do túnel, que está cada vez mais negro, pelo que desta época até já se pode esperar a pior classificação de sempre do Sporting.
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