Já tem alguns anos aquela famosa frase de Gary Linicker, que definiu o futebol como um jogo de onze contra onze, com uma bola redonda e que no fim ganhava a Alemanha, uma afirmação que continua a fazer sentido, como se voltou a ver no passado sábado Lviv.
Contra todas as recomendações dos génios da táctica, Paulo Bento optou por manter o seu onze base, com Miguel Veloso no vértice mais recuado de um triângulo do meio campo, e foi assim que Portugal conseguiu bloquear completamente o jogo da poderosa Alemanha, apostando claramente nas transições rápidas, para tentar surpreender o seu adversário.
No entanto o último passe nunca saiu bem, pelo que Nani e Ronaldo raramente tiveram a bola em condições para fazerem para partirem para o um para um, em que são muito fortes, e assim o jogo foi para o intervalo com um nulo quase inevitável, e digo quase porque Pepe esteve à beira de marcar, naquela que foi a melhor oportunidade da 1ª parte, onde não pude deixar de me recordar da tal frase de Linicker.
Na 2ª parte esperava-se uma Alemanha mais forte, mas a toada manteve-se, e cada vez mais se percebia que o empate agradava a Paulo Bento, enquanto Low também não parecia disposto a arriscar muito, talvez confiante na tal frase de Linicker.
Percebia-se que a intervenção dos treinadores poderia ser decisiva para desencalhar o jogo, e surpreendentemente foi Paulo Bento o primeiro a mexer, mas apenas para trocar de ponta de lança, tentando refrescar a equipa com um jogador jovem, embora ainda sem estaleca para um jogo destes.
Quando o empate parecia inevitalvel a Alemanha marcou num lance onde Pepe se esqueceu de Gomez, embora o ressalto em Moutinho tenha sido aquele toque da fortuna que voltou a proteger os alemães, tal como tinha acontecido no fim da 1ª parte.
A reacção de Portugal foi imediata, sendo talvez o melhor deste jogo, mas no fim ganhou a Alemanha, embora Neurer tenha tido muito mais trabalho do que Rui Patrício, e o resultado final tenha um sabor um pouco injusto.
Individualmente Nani e Coentrão foram os mais inconformados, enquanto Pepe ficou ligado pela infelicidade aos dois lances decisivos do jogo.
De Cristiano Ronaldo espera-se sempre mais, mas esteve pouco em jogo embora sempre que pegou na bola tenha criado perigo.
Uma nota também para Rui Patrício, que mesmo sem ter muito trabalho esteve impecável e na reposição da bola, mostrando sempre uma grande preocupação e eficiência, tentando sempre colocá-la jogável.
O meio campo cumpriu na perfeição a missão de bloquear o jogo da Alemanha, mas na hora do passe para os alas a coisa raramente saiu bem e era aqui que Portugal poderia ganhar este jogo.
No fim pode-se dizer que esta Selecção até deu boas indicações e afinal não foi atropelada pela Alemanha, como muitos temiam, ou até secretamente desejavam, mas o grande teste será com a Dinamarca, a quem teremos de ganhar, o que não vai ser fácil pois trata-se de uma equipa muito bem organizada, mas parece-me que temos Selecção para isso e muito mais,
Contra todas as recomendações dos génios da táctica, Paulo Bento optou por manter o seu onze base, com Miguel Veloso no vértice mais recuado de um triângulo do meio campo, e foi assim que Portugal conseguiu bloquear completamente o jogo da poderosa Alemanha, apostando claramente nas transições rápidas, para tentar surpreender o seu adversário.
No entanto o último passe nunca saiu bem, pelo que Nani e Ronaldo raramente tiveram a bola em condições para fazerem para partirem para o um para um, em que são muito fortes, e assim o jogo foi para o intervalo com um nulo quase inevitável, e digo quase porque Pepe esteve à beira de marcar, naquela que foi a melhor oportunidade da 1ª parte, onde não pude deixar de me recordar da tal frase de Linicker.
Na 2ª parte esperava-se uma Alemanha mais forte, mas a toada manteve-se, e cada vez mais se percebia que o empate agradava a Paulo Bento, enquanto Low também não parecia disposto a arriscar muito, talvez confiante na tal frase de Linicker.
Percebia-se que a intervenção dos treinadores poderia ser decisiva para desencalhar o jogo, e surpreendentemente foi Paulo Bento o primeiro a mexer, mas apenas para trocar de ponta de lança, tentando refrescar a equipa com um jogador jovem, embora ainda sem estaleca para um jogo destes.
Quando o empate parecia inevitalvel a Alemanha marcou num lance onde Pepe se esqueceu de Gomez, embora o ressalto em Moutinho tenha sido aquele toque da fortuna que voltou a proteger os alemães, tal como tinha acontecido no fim da 1ª parte.
A reacção de Portugal foi imediata, sendo talvez o melhor deste jogo, mas no fim ganhou a Alemanha, embora Neurer tenha tido muito mais trabalho do que Rui Patrício, e o resultado final tenha um sabor um pouco injusto.
Individualmente Nani e Coentrão foram os mais inconformados, enquanto Pepe ficou ligado pela infelicidade aos dois lances decisivos do jogo.
De Cristiano Ronaldo espera-se sempre mais, mas esteve pouco em jogo embora sempre que pegou na bola tenha criado perigo.
Uma nota também para Rui Patrício, que mesmo sem ter muito trabalho esteve impecável e na reposição da bola, mostrando sempre uma grande preocupação e eficiência, tentando sempre colocá-la jogável.
O meio campo cumpriu na perfeição a missão de bloquear o jogo da Alemanha, mas na hora do passe para os alas a coisa raramente saiu bem e era aqui que Portugal poderia ganhar este jogo.
No fim pode-se dizer que esta Selecção até deu boas indicações e afinal não foi atropelada pela Alemanha, como muitos temiam, ou até secretamente desejavam, mas o grande teste será com a Dinamarca, a quem teremos de ganhar, o que não vai ser fácil pois trata-se de uma equipa muito bem organizada, mas parece-me que temos Selecção para isso e muito mais,
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