Tempo de poupanças

Eu sei que agora é fácil dizer isto, mas estou completamente de acordo com a gestão do plantel feita por Sá Pinto, ao apresentar em Leiria uma equipa com apenas três ou quatro presumíveis titulares no jogo da próxima 5ª feira, sendo que um deles foi o guarda-redes e outro um jogador que ainda tem poucos jogos, depois de um longo período de férias. E eu até teria ido mais longe, metendo o Jeffrén no lugar do Insúa.

Apesar de ter mudado quase toda a equipa, o Sporting mandou no jogo desde o seu início, perante um União de Leiria que apostou estranhamente em segurar um pontinho a todo o custo, pelo que acabou por sofrer um justo castigo à beira do fim, até porque na situação em que eles estão, exigia-se uma postura mais ambiciosa.

Mesmo assim a sorte grande podia ter saído aos leirienses, pois Xandão fez lembrar Polga, dando duas casas, uma a abrir, outra a fechar, e num livre à entrada da área, Marcos Paulo obrigou Rui Patrício a mostrar outra vez, porque é o jogador mais valioso deste plantel.

No entanto foi necessário recorrer aos holandeses e principalmente a Matias Fernandez, para se chegar à vitória, porque se houve alguns jogadores que responderam bem à chamada, com destaque para Arias, outros como Rubio e André Martins, mostraram que ainda estão muito verdes para jogarem no Sporting.

Gostei de voltar a ver o Carriço no centro da defesa, que é o lugar onde na minha opinião ele deve
jogar, embora precise de ter ao seu lado um central mais forte e experiente. De resto acho que foi isso que lhe faltou para evoluir, a companhia de um parceiro que o ajudasse a crescer. Quem sabe ainda vai a tempo?

Concluindo não há muito mais a dizer sobre este jogo, para além de saudar a conquista dos 3 pontos, cumprindo a missão com a segunda linha, o que na minha opinião é preferível a jogar com os titulares, que nestes jogos tem sempre tendência para se pouparem.

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