Factos: O Presidente do Sporting Clube de Portugal afirmou ter recebido um envelope com uma carta e uma cópia de um talão de deposito de 2000 €, na conta do fiscal de linha José Cardinal, documentos que achou por bem entregar ao Presidente da FPF, sugerindo que o caso foi comunicado ao Ministério Publico, o que Fernando Gomes se encarregou de fazer.
Após as necessárias investigações levadas a cabo pela Polícia Judiciaria, o Vice-presidente do Sporting Clube de Portugal, Paulo Pereira Cristóvão, foi constituido arguido num processo de um crime de denúncia caluniosa qualificada, e foram feitas buscas na sua casa, e nas sedes da sua empresa e do Sporting.
Numa primeira reacção, Paulo Pereira Cristóvão pediu a suspensão do seu mandato, procedimento que foi aceite e elogiado por Godinho Lopes e pela Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal.
Posteriormente o Vice-presidente leonino recuou na sua intenção de se retirar e após uma longa reunião que terá durado cerca de 10 horas, o Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, decidiu aceitar que Paulo Pereira Cristóvão reassumisse as suas funções, tendo sido retirado o pedido de suspensão de mandato.
Para além disso o Conselho Directivo solicitou ao Conselho Fiscal e Disciplinar, nos termos do disposto nos Estatutos do Clube, a instauração de um inquérito para apuramento dos factos.
Na sequência destes factos, foi dado como adquirido pela generalidade da imprensa, que Paulo Pereira Cristóvão tinha montado um esquema de vigilância sobre árbitros, jogadores e dirigentes, com o intuito de os coagir e de tirar vantagens pretensamente a favor do Sporting, mas também em seu próprio beneficio.
Posteriormente o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal, garantiu que se fossem apuradas responsabilidades, os culpados seriam afastados, defendendo a necessidade de se esclarecer rapidamente este caso.
Com base nos factos atrás enumerados, parece-me possível concluir que algo de grave se terá passado, pois não estou a ver o Ministério Público a avançar com buscas e todo este processo sem fortes indícios para tal.
Também me parece evidente que a Direcção do Sporting já de si muito fraca, ficou ainda mais dividida, deixando Godinho Lopes numa posição de grande fragilidade, e também ele envolvido na suspeita de se teria conhecimento destas alegadas manobras do seu Vice, suspeitas essas que se adensam ainda mais, quando se percebe que foi dele a decisão final de segurar Cristóvão.
Por mais voltas que se dê a verdade é que o nome do Sporting ficou para sempre manchado, e só uma posição firme da Direcção poderia atenuar os efeitos deste caso, que se torna ainda mais grave por acontecer num Clube que anda há anos a clamar pela verdade desportiva e a apontar o dedo ao sector da arbitragem, criticando legitimamente aquilo que José Roquete há alguns anos atrás definiu como "um conjunto de maus hábitos instituídos no futebol português".
A coisa já chegou a um ponto tal, que até um artista como o Rui Alves, que é conhecido na Madeira como o "500", já teve o desplante de fazer graves acusações a Paulo Pereira Cristóvão e ao Sporting, clamando pelo afastamento do Clube da Final da Taça de Portugal.
Conhecendo como todos conhecemos a morosidade da justiça em Portugal, é fácil de prever que este caso se irá arrastar durante anos nos tribunais, enquanto Paulo Pereira Cristóvão parece ser o todo poderoso em Alvalade, restando saber se aqueles que não estão com ele, vão admitir esta posição de força deste polémico dirigente, ou se estão simplesmente à espera do final da época, para baterem com a porta e quiçá fazerem cair toda a Direcção.
Conseguirão as equipas do Sporting sobreviver a este ambiente de paz podre que se vive nos corredores de Alvalade, e terminar a época obtendo alguns sucessos desportivos nos decisivos embates em que vão estar envolvidas nas próximas semanas, com particular incidência no futebol, que como se sabe é a mola real do Clube?
Como irão reagir os sócios na próxima Assembleia Geral, principalmente se os tais resultados desportivos não ajudarem?
Estas são algumas questões fundamentais que terão resposta nos próximos dias, que se prevêem quentes e muito agitados, como já é habitual no Sporting, um Clube com uma estranha tendência autofágica.
Após as necessárias investigações levadas a cabo pela Polícia Judiciaria, o Vice-presidente do Sporting Clube de Portugal, Paulo Pereira Cristóvão, foi constituido arguido num processo de um crime de denúncia caluniosa qualificada, e foram feitas buscas na sua casa, e nas sedes da sua empresa e do Sporting.
Numa primeira reacção, Paulo Pereira Cristóvão pediu a suspensão do seu mandato, procedimento que foi aceite e elogiado por Godinho Lopes e pela Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal.
Posteriormente o Vice-presidente leonino recuou na sua intenção de se retirar e após uma longa reunião que terá durado cerca de 10 horas, o Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, decidiu aceitar que Paulo Pereira Cristóvão reassumisse as suas funções, tendo sido retirado o pedido de suspensão de mandato.
Para além disso o Conselho Directivo solicitou ao Conselho Fiscal e Disciplinar, nos termos do disposto nos Estatutos do Clube, a instauração de um inquérito para apuramento dos factos.
Na sequência destes factos, foi dado como adquirido pela generalidade da imprensa, que Paulo Pereira Cristóvão tinha montado um esquema de vigilância sobre árbitros, jogadores e dirigentes, com o intuito de os coagir e de tirar vantagens pretensamente a favor do Sporting, mas também em seu próprio beneficio.
Posteriormente o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal, garantiu que se fossem apuradas responsabilidades, os culpados seriam afastados, defendendo a necessidade de se esclarecer rapidamente este caso.
Com base nos factos atrás enumerados, parece-me possível concluir que algo de grave se terá passado, pois não estou a ver o Ministério Público a avançar com buscas e todo este processo sem fortes indícios para tal.
Também me parece evidente que a Direcção do Sporting já de si muito fraca, ficou ainda mais dividida, deixando Godinho Lopes numa posição de grande fragilidade, e também ele envolvido na suspeita de se teria conhecimento destas alegadas manobras do seu Vice, suspeitas essas que se adensam ainda mais, quando se percebe que foi dele a decisão final de segurar Cristóvão.
Por mais voltas que se dê a verdade é que o nome do Sporting ficou para sempre manchado, e só uma posição firme da Direcção poderia atenuar os efeitos deste caso, que se torna ainda mais grave por acontecer num Clube que anda há anos a clamar pela verdade desportiva e a apontar o dedo ao sector da arbitragem, criticando legitimamente aquilo que José Roquete há alguns anos atrás definiu como "um conjunto de maus hábitos instituídos no futebol português".
A coisa já chegou a um ponto tal, que até um artista como o Rui Alves, que é conhecido na Madeira como o "500", já teve o desplante de fazer graves acusações a Paulo Pereira Cristóvão e ao Sporting, clamando pelo afastamento do Clube da Final da Taça de Portugal.
Conhecendo como todos conhecemos a morosidade da justiça em Portugal, é fácil de prever que este caso se irá arrastar durante anos nos tribunais, enquanto Paulo Pereira Cristóvão parece ser o todo poderoso em Alvalade, restando saber se aqueles que não estão com ele, vão admitir esta posição de força deste polémico dirigente, ou se estão simplesmente à espera do final da época, para baterem com a porta e quiçá fazerem cair toda a Direcção.
Conseguirão as equipas do Sporting sobreviver a este ambiente de paz podre que se vive nos corredores de Alvalade, e terminar a época obtendo alguns sucessos desportivos nos decisivos embates em que vão estar envolvidas nas próximas semanas, com particular incidência no futebol, que como se sabe é a mola real do Clube?
Como irão reagir os sócios na próxima Assembleia Geral, principalmente se os tais resultados desportivos não ajudarem?
Estas são algumas questões fundamentais que terão resposta nos próximos dias, que se prevêem quentes e muito agitados, como já é habitual no Sporting, um Clube com uma estranha tendência autofágica.
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