O paixão é peixe miúdo

O Sporting perdeu em Barcelos depois de mais uma exibição bastante pobre, num jogo em que Bruno Paixão voltou a ser protagonista pelas razões do costume, o que levou a um endurecimento do discurso da parte dos dirigentes leoninos, que no entanto peca por tardio.

A arbitragem do jogo de 2ª feira não foi mais do que uma resposta expectável da corporação dos apitos e bandeirinhas, aos fortes ataques dirigidos pelo Sporting à APAF e cia, depois da forma cobarde como engoliram e calaram as reacções de Jesus e Vieira, à arbitragem do jogo do campeonato entre Benfica e FC Porto.

E para um trabalhinho desses ninguém melhor do que o impagável Bruno Paixão, o pior árbitro que eu tenho memória de alguma vez ter visto actuar na 1ª divisão, e olhem que eu ainda sou do tempo do Graça Oliva, do José Silvano ou do Isidoro qualquer coisa, que era conhecido pelo Salsicha de bigode, ou seja artistas do mais fino que houve, na esteira do tristemente célebre Calabote, de quem só ouvi falar.

Sobre Bruno Paixão eu escrevi aqui em Outubro passado o seguinte:
Este árbitro teve uma carreira vertiginosa, foi sempre a subir até chegar à 1ª categoria com vinte e poucos anos, e apesar de todas as épocas dar barracas das grandes, conseguiu chegar a internacional. No entanto contam-se pelos dedos das mãos as vezes em que é chamado para arbitrar clássicos, só para dar um exemplo ele nunca arbitrou um derby de Lisboa. Porquê? Obviamente porque os nomeadores não confiam nele e sabem que este artista não tem condições para arbitrar um jogo da 3ª Divisão, quanto mais um grande jogo. Era barraca garantida.
Façam um apanhado da carreira deste artista e demonstrem a podridão dos sistema, desmascarando os padrinhos que o levaram aonde ele está, não por mérito mas apenas por compadrios. Não tenham medo porque pior do que eles já fazem não podem fazer. O que não podemos é continuar a comer e calar. Arrasem os gajos mostrem o que toda a gente sabe, e se eles não quiserem arbitrar mais jogos do Sporting, nós até agredecemos. Venham árbitros estrangeiros ou da bancada que tanto faz, pior do que estes não vão ser.

Entretanto já se passaram 5 meses e foi preciso o Sporting ficar afastado dos tão desejados lugares que dão acesso à Liga dos Campeões, para finalmente acordarem, mesmo que Carlos Freitas devesse ser o último a falar, pois naturalmente sujeita-se a ouvir uma resposta como a que o Fiuza lhe espetou nas trombas, ao afirmar que ele se devia era preocupar com os jogadores que contratou e que nem no Gil Vicente têm lugar.

Quanto a Luís Duque, esse está refém da entrevista que deu no inicio da época, pelo que tem de estar caladinho, ao mesmo tempo que se vai desvanecendo o mito de que ele é a única pessoa do Sporting que se movimenta bem nos bastidores do futebolzoinho português.

Desta vez até Godinho Lopes veio a terreiro para pedir a irradiação do Bruno Paixão, mas já vem tarde, principalmente depois do apoio dado à lista de Fernando Gomes, que reconduziu Vítor Pereira na liderança da arbitragem portuguesa. Agora queixa-se.

De qualquer forma a realidade da arbitragem portuguesa vai muito para além do caso deste Bruno Paixão, que não passa de um fantoche nas mãos de quem manobra as jogadas de bastidores, e são esses que têm de ser desmascarados, os que trabalham na sombra e não dão a cara, pois no fundo não tem responsabilidades nenhumas para além de darem uns cursos de formação, onde contam orgulhosamente as suas habilidades, perante plateias de candidatos à sucessão na linhagem de aldrabões encartados.

Expliquem mas é como é que um artista ser carácter como este Paixão, chegou e da forma como chegou, ao lugar que hoje ocupa, sem medo de pôr o nome aos bois, e logo todos ficarão a perceber como é que funcionam as classificações dos árbitros e ao serviço de quem está este artista e o seu "valente "padrinho, a quem ele tem de agradar, é que para além de ser o mais incompetente que pode haver, ele também sabe que tem de fazer o seu trabalhinho e fá-lo de uma forma descarada, pois nem para aldrabar presta.

Enfim o Bruno Paixão já devia ter sido irradiado do futebol há muitos anos, aliás ele nunca devia ter era pegado num apito, a não ser no Carnaval, que é a altura adequada para fazer palhaçadas, mas atrás dele há muita gente escondida e é nesses que o Presidente do Sporting se deve concentrar, e se não sabe quem são, pergunte ao Duque, pois esse conhece-os todos e até pensou que também podia meter a sua colher nessa grande panela que é a arbitragem portuguesa, esqueceu-se foi que já lá estão duas enormes colheres, que à muito tempo andam rapar tudo e a alimentar os cheios de fome que vivem à custa das apitadelas e bandeiradas, logo não será com colherzinhas de chá e silêncios amigaveis, que se vai conseguir alguma coisa.

O Pinto da Costa e o Vieira já levam mais de 20 anos de avanço nesta matéria, e nem com um às de trunfo o Sporting lá irá chegar, quanto mais com um Duque, partam mas é a loiça toda, porque roubados vamos ser sempre na mesma, como já somos há mais de 50 anos

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