O Sporting do costume

Normalmente quando acontecem as tradicionais "chicotadas psicológicas" os treinadores recém chegados fazem sempre algumas alterações, mas na do actual Sporting, Sá Pinto inteligentemente não mexeu praticamente em nada, o que só revela que afinal o trabalho de Domingos Paciência não teria assim tantos motivos para reparos, o problema estava e está na construção do plantel e quanto muito em alguma coisa que faltava ao treinador anterior, em termos de carisma e motivação para continuar.

Em relação ao jogo de Varsóvia o treinador leonino apenas trocou Matias Fernandez por Elias, o que se compreende, pois sabe-se que o chileno é dos jogadores que mais depressa rebenta, pelo que depois do desgaste da Liga Europa, agora só lhe fez bem um pouco de descanso, mas o resto foi tudo igual, como aliás a exibição também foi igualmente pobre.

Pode-se pois dizer que neste jogo foi tudo como de costume. Um adversário muito fechadinho lá atrás como de costume, à espera da oportunidade do costume para contra atacar; o Sporting como de costume com muitas dificuldades de penetração; as brancas do Polga do costume; Rui Patrício como de costume a evitar o pior; Van Volkswinkel a não acertar na baliza, como ultimamente já vem sendo de costume; as lesões do costume; as aflições do costume; os adeptos a assobiar por tudo e por nada como de costume; a arbitragem muito má como de costume; e até as substituições foram as mesmas de Varsóvia, embora desta vez o Pereirinha tenha entrado bem no jogo, assim como o André Santos, mas este já é costume.

Para variar, só mesmo alguma sorte no lance do golo, o resto foi o Sporting do costume.

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