Venha o próximo

Perante um adversário de reconhecida valia, Domingos Paciência optou e bem, por não brincar em serviço e jogou com a sua melhor equipa, confirmando a dupla Polga/Onyewu como sendo actualmente a primeira escolha para o centro da defesa, e colocando André Santos no lugar de Rinaudo com Matias Fernandez outra vez a descair para a direita.

O jogo teve várias fases muito distintas e começou com o Sporting a assumir uma postura ofensiva, perante um Braga sempre rápido e muito perigoso no aproveitamentos dos espaços concedidos por uma equipa subida no terreno e sem defesas muito rápidos, dando lugar a um período muito emotivo e de grande incerteza no marcador.

Foi mais feliz o Sporting que marcou primeiro e chegou ao 2-0 com alguma sorte, mas o Braga depois de um pequeno período em que pareceu uma equipa atordoada pelos dois socos que tinha levado, recusou o KO e foi à luta, terminando a 1ª parte no meio-campo adversário, com o Sporting a revelar-se incapaz de sair no contra-ataque, mas a revelar-se solido na defesa.

Esperava-se uma 2ª parte igualmente emotiva e muito disputada, mas logo a abrir Elderson foi expulso e o Braga sofreu assim um novo rombo na sua estratégia. Apesar disso o jogo continuou equilibrado e durante muito tempo viveu-se na incerteza do 2-1 ou do 3-0.

Apenas com o passar do tempo e com o desgaste físico e anímico dos jogadores do Braga, o Sporting conseguiu finalmente guardar a bola e assumir o controlo das operações, para fazer um quarto de hora final tranquilo.

Esta equipa de Domingos respira saúde física e anímica, mas pareceu-me pouco segura na fase inicial do jogo e sem vocação nem hábitos para aproveitar os espaços dados quando os bracarenses arriscaram mais um bocadito.

Agora venha o próximo e o teste da Luz.

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