E vão dez!

Numa altura em que me parece que já há gente a mais a pensar no derby que aí vem, Domingos Paciência fez apenas uma alteração obrigatória no onze que tinha goleado o Gil Vicente, promovendo o regresso de Onyewu à equipa para formar dupla com o Capitão Carriço, que parece estar disposto a agarrar esta oportunidade, para finalmente se afirmar como um jogador ao nível daquilo que prometeu.

Já se previa que este não seria um jogo fácil, e o Feirense mostrou ser uma equipa muito aguerrida e sempre que possível atrevida, que apesar de dar a iniciativa ao Sporting, defendeu muito bem e até teve as suas oportunidades, pelo que o nulo que se registava ao intervalo, reflectia o impasse em que o Sporting se encontrava.

Diga-se que com Matias Fernandez outra vez a descair para a direita e Capel cada vez mais massacrado pelas marcações impiedosas dos defesa que já o toparam, o Sporting não conseguia chegar muitas vezes perto da baliza de Paulo Lopes, pelo que se adivinhavam alterações ao intervalo.

Mas Domingos resolveu esperar um pouco, até que Henrique foi imprudente e pagou caro algum excesso de rigor do árbitro, que lhe mostrou um segundo amarelo que poderia ter passado a coberto da lei do bom senso.

De imediato reagiu Domingos com as entradas de Carrillo e Jeffrén e o inevitável golo apareceu, fruto de um penalti daqueles que habitualmente os árbitros só marcam a favor do Porto e do Benfica, e que até já era o segundo do jogo.

Van Volkswinkel converteu com a sua habitual frieza e o seu compatriota Schaars pouco depois matou o jogo, que se foi arrastando até ao fim sem grandes motivos de interesse, para além de mais uma lesão do desolado Jeffrén.

E vão dez vitórias seguidas, sendo de assinalar que desta vez não houve lugar para serenatas, mas os bombos também fazem parte da orquestra e é preciso ganhar jogos como este.

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