Sofrimento desnecessário

Depois de mais uma vitória em Zurique, Domingos Paciência optou por fazer apenas uma alteração no onze, trocando Pereirinha por Elias e mantendo a aposta em Carrillo no lado direito do ataque.

O jogo começou praticamente com o Sporting a ganhar por 2-o, e eu pelo menos não tenho memória de tal coisa, dois golos em menos de 3 minutos é realmente o melhor que qualquer equipa pode pedir.

Assim todos os sportinguistas pensaram que finalmente iam ter uma noite tranquila, e de facto a primeira meia-hora foi agradável, mas faltou dar a estocada final, e o Rio Ave começou a acreditar, de tal forma que o 1-2 esteve perto de acontecer ainda antes do intervalo, muito por culpa de um Rui Patrício irreconhecivel.

Foi um dia mau do guardião leonino, como também não há memória, que culminou com o golo do Rio Ave, numa bola que nunca poderia entrar por ali. Mas sobre o Marrazes irei escrever mais tarde.

Domingos optou então por trocar Carrillo por Pereirinha, uma substituição que nada alterou, e assim o Rio Ave chegou ao empate, deixando os sportinguistas à beira de um ataque de nervos, e o jogo completamente aberto.

Preparava-se o treinador leonino para lançar Matias Fernandez, provavelmente mudando o seu figurino do jogo para algo do género de um 4x2x3x1, quando Onyewu surgiu lá nas altura e recolocou o Sporting em vantagem, na sequência de um canto, coisa rara nos tempos mais próximos dos Leões, e que na 2ª feira aconteceu por duas vezes.

Mudou de estratégia o técnico leonino, fazendo entrar André Santos, um substituição que na minha opinião deveria ter acontecido quando entrou o Pereirinha, mas antes que se fizessem sentir os efeitos desta alteração, Sony resolveu dar uma ajuda, fazendo-se expulsar, o que foi uma machadada fatal no ânimo dos vilacondenses.

Daí até ao final o 4-2 esteve mais próximo do que o 3-3, embora o terreno de jogo tenha enganado o intranquilo Rui Patrício, quase oferecendo o empate ao Rio Ave.

Desta vez não se pode dizer que quem não mata, morre, mas que sofre, sofre e foi um sofrimento desnecessário, só possível numa equipa que ainda está muito longe de ser sólida.

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