Adeus à Taça

Começo que dizer que vi este jogo atravez da internet, pelo que se já não é fácil analisar tacticamente um jogo visto pela televisão, a coisa piora quando a qualidade das imagens é fraquinha, já para não falar de algumas interrupções na transmissão.

De qualquer forma pareceu-me que finalmente Paulo Sérgio resolveu recuperar o losango, mas nem por isso conseguiu que a equipa subisse de rendimento, excepção feita à dupla de avançados, que com este desenho táctico esteve em bom plano, embora Postiga tivesse falhado na hora do remate.

O problema foi daí para trás, principalmente porque Valdés não conseguiu ser o tal 10 que demonstrado poder ser há algumas semanas atrás, mas também porque os laterais nunca tiveram liberdade para subir no terreno, como este modelo de jogo impõe.

O resto foi o Sporting do costume, muita pontaria aos ferros, e falhas defensivas imperdoáveis no centro da defesa, que uma equipa matreira e bem organizada como o Vitória de Setúbal, soube aproveitar naqueles minutos de apagão que o Sporting teve após o primeiro golo, que surgiu quando a equipa parecia já ter pegado no jogo, depois de uma entrada hesitante.

Com a eliminatória perdida, Paulo Sérgio arriscou o que pôde na 2ª parte, que praticamente só teve um sentido, porque o Vitória recuou, juntando as linhas. Aí faltou capacidade ao Sporting para ultrapassar a defesa sadina. Atacou-se muito, mas quase sempre com pouca clarividencia, e as oportunidades de golo escassearam.

E pronto, a Taça já era, foi mais um soco no estômago deste Sporting que não parece ter capacidade para dar muito mais do que isto, o que é manifestamente pouco.

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