Depois da paragem para os jogos da Selecção, o Sporting regressou ontem a Alvalade, com Paulo Sérgio a manter o modelo de jogo utilizado com sucesso nos últimos encontros, limitando-se a mudar de lateral direito, uma decisão perfeitamente compreensivel.
Desta vez o Sporting teve pela frente um Olhanense muito fechado, jogando com sete jogadores de caracteristicas defensivas, que com o recuo dos alas por vezes eram nove, e com uma defesa onde se destacavam duas torres, que anularam completamente os avançados leoninos, de tal forma que Yannick Djaló passou completamente ao lado do jogo, enquanto Liedson pouca vezes conseguiu incomodá-los, daí que seja fácil compreender a razões do treinador do Sporting, quando pediu "um pinheiro" para reforçar o seu ataque.
Para além destas dificuldades, pareceu-me que a equipa esteve um bocadinho coxa, pois Evaldo nunca conseguiu dar profundidade e largura ao ataque pelo lado esquerdo, daí que eu pense que teria sido uma boa opção mudar Valdés para esse lado, deixando o lado contrario para João Pereira que se revelou mais capaz no apoio ao ataque.
Íamos com uma hora de jogo quando o treinador do Sporting resolveu finalmente mexer na equipa, e fê-lo de uma forma ainda mais arrojada, colocando outro um ala, abdicando do 10, e dando alguma liberdade a Maniche. A verdade é que o Olhanense estremeceu, e Saleiro e Vukcevic poderiam e deveriam ter feito o almejado golo, que nunca apareceu.
Já na ponta final Paulo Sérgio arriscou tudo, passando a jogar numa espécie de 3x2x3x2, mas Postiga acabou por ser menos um em campo, pondo a nu a pobreza do banco leonino.
Em termos defensivos a equipa esteve muito segura, e o Olhanense apenas incomodou atravez das bolas paradas, resta saber como a defesa se irá portar nos próximos jogos, em que terá de defrontar equipas mais ambiciosas. Mas no ataque, para além de faltar o tal pinheiro, faltam jogadores que façam verdadeiramente a diferença, e não há soluções no banco, isto já para não falar num Liedson a caminho do fim da sua carreira.
Sendo assim não vai ser fácil solucionar os problemas que equipas como este Olhanense vão colocar, porque sem ovos não se fazem omeletes. Basta ver a diferença de qualidade entre os nossos avançados e os do FC Porto, para perceber quão desigual é esta luta.
Desta vez o Sporting teve pela frente um Olhanense muito fechado, jogando com sete jogadores de caracteristicas defensivas, que com o recuo dos alas por vezes eram nove, e com uma defesa onde se destacavam duas torres, que anularam completamente os avançados leoninos, de tal forma que Yannick Djaló passou completamente ao lado do jogo, enquanto Liedson pouca vezes conseguiu incomodá-los, daí que seja fácil compreender a razões do treinador do Sporting, quando pediu "um pinheiro" para reforçar o seu ataque.
Para além destas dificuldades, pareceu-me que a equipa esteve um bocadinho coxa, pois Evaldo nunca conseguiu dar profundidade e largura ao ataque pelo lado esquerdo, daí que eu pense que teria sido uma boa opção mudar Valdés para esse lado, deixando o lado contrario para João Pereira que se revelou mais capaz no apoio ao ataque.
Íamos com uma hora de jogo quando o treinador do Sporting resolveu finalmente mexer na equipa, e fê-lo de uma forma ainda mais arrojada, colocando outro um ala, abdicando do 10, e dando alguma liberdade a Maniche. A verdade é que o Olhanense estremeceu, e Saleiro e Vukcevic poderiam e deveriam ter feito o almejado golo, que nunca apareceu.
Já na ponta final Paulo Sérgio arriscou tudo, passando a jogar numa espécie de 3x2x3x2, mas Postiga acabou por ser menos um em campo, pondo a nu a pobreza do banco leonino.
Em termos defensivos a equipa esteve muito segura, e o Olhanense apenas incomodou atravez das bolas paradas, resta saber como a defesa se irá portar nos próximos jogos, em que terá de defrontar equipas mais ambiciosas. Mas no ataque, para além de faltar o tal pinheiro, faltam jogadores que façam verdadeiramente a diferença, e não há soluções no banco, isto já para não falar num Liedson a caminho do fim da sua carreira.
Sendo assim não vai ser fácil solucionar os problemas que equipas como este Olhanense vão colocar, porque sem ovos não se fazem omeletes. Basta ver a diferença de qualidade entre os nossos avançados e os do FC Porto, para perceber quão desigual é esta luta.
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