E vão duas seguidas

Em relação ao onze de Paços de Ferreira, Paulo Sérgio fez apenas uma alteração, substituindo Polga por André Santos, regressando assim Carriço à sua posição habitual no centro da defesa, onde Nuno André recebeu um voto de confiança.

Para além disso Matias Fernandez apareceu a jogar no meio, mais próximo dos avançados, enquanto Maniche descaia para o lado direito, formando-se assim uma espécie de losango, que pedia que os laterais subissem pelo seu corredor, coisa que só João Pereira conseguiu fazer com a propósito.

Este sistema não funcionou muito bem, e apesar do domínio territorial exercido, o Sporting não conseguia furar a bem escalonada defesa dinamarquesa, até que na sequência de um canto na sua área, o Brondby adiantou-se no marcador perante a passividade da defesa leonina, especialmente Evaldo.

Esperava-se que Paulo Sérgio mexesse ao intervalo, mas ele optou por esperar, e levou o segundo golo logo a abrir. Foi então que entraram Vukcevic e Yannick, que deram largura e velocidade ao jogo do Sporting, faltando então um pouco de sorte para que a reviravolta se concretizasse, mas com o passar do tempo a equipa foi-se afundando, e não mostrou crença nem força para lutar até ao fim.

Parece-me que Paulo Sérgio quis povoar mais o seu meio campo, mas assim ficou a faltar largura ao jogo da equipa, que ainda por cima cometeu erros infantis na defesa, o resto foi a falta de eficácia do costume, e mais uma arbitragem muito tendenciosa.

Agora a tarefa da equipa na Dinamarca é hercúlea, e sinceramente poucos acreditarão que ainda é possível operar a reviravolta com esta equipa ainda em construção e onde falta qualidade.

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