O Portugal-Costa do Marfim de ontem foi um jogo igual à maioria dos outros já disputados neste Mundial, onde as duas equipas entraram com grandes cautelas, apostadas acima de tudo em não perder, não arriscando nada, e aguardando apenas que um erro ou um lance de inspiração individual pudesse resolver a questão.
Assim o empate não só foi o desfecho justo, como se tornou praticamente inevitável, pois poucas foram as vezes em que o golo esteve à vista, o que apenas aconteceu num remate de Ronaldo ao poste, e numa situação em que Drogba definiu mal uma boa ocasião, numa fase de algum sufoco na área de Portugal.
Todos ou quase todos os jogadores desta Costa do Marfim actuam na Europa, alguns em campeonatos muito competitivos e em grandes clubes, e agora até são orientados por uma velha raposa do futebol europeu, pelo que o futebol desta selecção não tem nada daquela anarquia e ingenuidade que em tempos caracterizava as selecções da África negra. Esta é uma equipa adulta, bem organizada e com jogadores de qualidade que sabem muito bem o que querem, e como lá chegar, e assim nunca deixaram Portugal ter a bola, levando muitas vezes o jogo para o confronto físico onde são mais fortes, o que lhes permitiu ganhar a maioria das bolas divididas.
A nossa Selecção apresentou os problemas de sempre, com um Liedson desgastado e abandonado no meio dos matulões da defesa adversária, de tal forma que a bola só lhe chegou uma vez. Depois Deco é um jogador em fim de carreira, que já não tem pedalada para jogar ao mais alto nível. O Danny de ontem não teve nada a ver com o do jogo com Moçambique. E o Simão para além de não estar a atravessar um grande momento, não é um jogador de topo.
Assim na que na ausência de Nani, Ronaldo fica quase sozinho, sempre marcado por dois ou três, e sujeito a entradas rispidas, como aquela que acabou por lhe valer um cartão amarelo, depois de ser derrubado e provocado por um adversário, perante a complacência de um árbitro muito fraquinho, para não variar.
Também não percebi muito bem as declarações do nosso Seleccionador, que no fim do jogo acusou a selecção africana de apenas defender, quando as substituições dele foram de cariz marcadamente conservador, como de resto toda a convocatoria, já para não falar na substituição de Nani por um Ruben Amorim, que não se percebe muito bem porque é que foi convocado e como é que até já joga.
O empate foi um desfecho justo, mas não sabe se bom ou mau para as nossas aspirações, isto porque depois do que vi no outro jogo do grupo, deu para perceber que vamos ter uma Coreia do Norte muito fechada e com jogadores que se fartam de correr, e um avançado incansável e muito interessante para uma equipa destas, ou seja tudo o que os nossos jogadores não gostam de ter pela frente. Para além disso o Brasil também não entusiasmou ninguém, pelo que até podem acontecer surpresas que baralhem as contas deste grupo, e evitem um previsível cenário em que o 2º lugar seria decidido entre Portugal e Costa do Marfim, pela diferença de golos, coisa que para nós também não é propriamente animadora.
Assim o empate não só foi o desfecho justo, como se tornou praticamente inevitável, pois poucas foram as vezes em que o golo esteve à vista, o que apenas aconteceu num remate de Ronaldo ao poste, e numa situação em que Drogba definiu mal uma boa ocasião, numa fase de algum sufoco na área de Portugal.
Todos ou quase todos os jogadores desta Costa do Marfim actuam na Europa, alguns em campeonatos muito competitivos e em grandes clubes, e agora até são orientados por uma velha raposa do futebol europeu, pelo que o futebol desta selecção não tem nada daquela anarquia e ingenuidade que em tempos caracterizava as selecções da África negra. Esta é uma equipa adulta, bem organizada e com jogadores de qualidade que sabem muito bem o que querem, e como lá chegar, e assim nunca deixaram Portugal ter a bola, levando muitas vezes o jogo para o confronto físico onde são mais fortes, o que lhes permitiu ganhar a maioria das bolas divididas.
A nossa Selecção apresentou os problemas de sempre, com um Liedson desgastado e abandonado no meio dos matulões da defesa adversária, de tal forma que a bola só lhe chegou uma vez. Depois Deco é um jogador em fim de carreira, que já não tem pedalada para jogar ao mais alto nível. O Danny de ontem não teve nada a ver com o do jogo com Moçambique. E o Simão para além de não estar a atravessar um grande momento, não é um jogador de topo.
Assim na que na ausência de Nani, Ronaldo fica quase sozinho, sempre marcado por dois ou três, e sujeito a entradas rispidas, como aquela que acabou por lhe valer um cartão amarelo, depois de ser derrubado e provocado por um adversário, perante a complacência de um árbitro muito fraquinho, para não variar.
Também não percebi muito bem as declarações do nosso Seleccionador, que no fim do jogo acusou a selecção africana de apenas defender, quando as substituições dele foram de cariz marcadamente conservador, como de resto toda a convocatoria, já para não falar na substituição de Nani por um Ruben Amorim, que não se percebe muito bem porque é que foi convocado e como é que até já joga.
O empate foi um desfecho justo, mas não sabe se bom ou mau para as nossas aspirações, isto porque depois do que vi no outro jogo do grupo, deu para perceber que vamos ter uma Coreia do Norte muito fechada e com jogadores que se fartam de correr, e um avançado incansável e muito interessante para uma equipa destas, ou seja tudo o que os nossos jogadores não gostam de ter pela frente. Para além disso o Brasil também não entusiasmou ninguém, pelo que até podem acontecer surpresas que baralhem as contas deste grupo, e evitem um previsível cenário em que o 2º lugar seria decidido entre Portugal e Costa do Marfim, pela diferença de golos, coisa que para nós também não é propriamente animadora.
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