Outra vez Costinha

Pela segunda vez num curto espaço de tempo Costinha entrou a pés juntos, e se esta sua postura destemida e dura, me agrada por principio, parece-me que ele escolheu novamente o momento errado para a assumir.

É indesmentível que aquela entrada de Luisão justificava plenamente um carão vermelho, tal como todos estamos fartos de saber que jogadores como Bruno Alves, David Luiz e o próprio Luisão, só vêem cartões em caso de facada, enquanto em Alvalade se expulsa com facilidade quem se atreve a pisar o risco, mesmo que ao de leve, como foi o caso Izmailov na semana passada.

Mas vir buscar este assunto depois de uma 2ª parte tão mediocre como foi aquela do jogo de terça-feira, cheira a desculpa esfarrapada, e serviu apenas para colocar o Director Desportivo a jeito do apedrejamento da generalidade da imprensa, que todos sabemos é tendencialmente avermelhada.

Teria sido fácil e mais avisado, se Costinha no fim do jogo tivesse dado os parabéns ao Benfica pela justa vitória, e pelo merecido titulo que estão à beira de conquistar, anunciando para esta semana uma exposição sobre assuntos considerados relevantes, na qual poderia então partir a loiça toda, e usar documentação irrefutável, com a apresentação de imagens, para fazer uma analise centrada na postura global dos árbitros, e não num caso isolado que aconteceu num dia em que mais valia estar calado.

Parece-me pois que mais uma vez Costinha se precipitou na ânsia de mostrar serviço, no entanto julgo perceber as suas intenções, e dou-lhe o beneficio da dúvida em virtude da sua inexperiência neste complexo cargo que agora desempenha.

Comentários

  1. Qual dúvida? Tó mane, está mais do que provado que esta direcção só dá tiros nos pés. Só há um caminho, a porta da Rua para este srs que só se vem servir do Sporting e não servir o grande Sporting, que cada vez mais é mais pequeno com esta gente...

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  2. Texto de Nuno Paiva de leitura obrigatória no site Ser Sporting: http://www.sersporting.org/idealsporting/?p=856

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  3. A caça às bruxas não me parece ser o caminho adequado. O que importa é arranjar soluções e não culpados

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