Esta semana José Eduardo Bettencourt apareceu de braço dado com o presidente do Benfica, numa manifestação pública de apoio à candidatura de Fernando Gomes à presidência da Liga de Clubes, uma posição que não me agrada.
Não tenho nada contra um candidato do qual apenas sei que foi administrador do FC Porto e tem formação na área da economia, e acredito mesmo que seja capaz de fazer um bom trabalho, até porque a saída dos sempre apetecíveis sectores da disciplina e da arbitragem do seio da Liga, pode pacificar muitas coisas, mas ver o Presidente do Sporting ao lado do Vieira, enquanto este fala da credibilização do futebol português, faz-me comichão.
No meio disto tudo há duas coisas positivas, pois a neutralidade conveniente de Pinto da Costa, permite que pela primeira vez os três grandes estejam do mesmo lado na Liga, mesmo que o Porto fique numa posição resguardada, e por outro lado um artista como o Rui Alves fica logo arrumado à partida.
No entanto preferia que o Sporting adoptasse outra posição, e já que Bettencourt gosta tanto de olhar para os modelos dos rivais, que aprenda com Pinto da Costa a não se misturar com qualquer um, até porque estas alianças mais ou menos implícitas, tem tido nos últimos anos um historial de resultados devastadores para o Sporting.
Mas vamos aguardar pelo que aí vem, e principalmente como é que se vai processar a "guerra" pelos lugares de Ricardo Costa e Vitor Pereira, que são aqueles que toda a gente quer verdadeiramente controlar.
Não tenho nada contra um candidato do qual apenas sei que foi administrador do FC Porto e tem formação na área da economia, e acredito mesmo que seja capaz de fazer um bom trabalho, até porque a saída dos sempre apetecíveis sectores da disciplina e da arbitragem do seio da Liga, pode pacificar muitas coisas, mas ver o Presidente do Sporting ao lado do Vieira, enquanto este fala da credibilização do futebol português, faz-me comichão.
No meio disto tudo há duas coisas positivas, pois a neutralidade conveniente de Pinto da Costa, permite que pela primeira vez os três grandes estejam do mesmo lado na Liga, mesmo que o Porto fique numa posição resguardada, e por outro lado um artista como o Rui Alves fica logo arrumado à partida.
No entanto preferia que o Sporting adoptasse outra posição, e já que Bettencourt gosta tanto de olhar para os modelos dos rivais, que aprenda com Pinto da Costa a não se misturar com qualquer um, até porque estas alianças mais ou menos implícitas, tem tido nos últimos anos um historial de resultados devastadores para o Sporting.
Mas vamos aguardar pelo que aí vem, e principalmente como é que se vai processar a "guerra" pelos lugares de Ricardo Costa e Vitor Pereira, que são aqueles que toda a gente quer verdadeiramente controlar.
"Neutralidade conveniente do Pinto da Costa"
ResponderEliminarNão percebi a que te referes.
Para mim isto é o golpe perfeito para o Papa voltar a ter o controlo sobre as suas igrejas:
- encena uma zanga com Fernando Gomes;
- propõe até à exaustão o Quinhentinhos, que nem confirma nem desmente que se vai candidatar;
- entretanto o Orelhas e Bettencourt aliam-se a favor da transparência (does not compute: Orelhas e Malfica? Transparência?) e apoiam Fernando Gomes porque é equidistante;
- Fernando Gomes é eleito e o Papa volta a ter o controlo sobre a igreja da Liga, quando ainda detém a da Federação (vide a anulação do castigo de 3 meses)
Refiro-me mais ou menos ao mesmo de que tu. Ou seja não se estava a ver o Vieira e o Costa a apoiarem o mesmo candidato, daí a neutralidade conveniente do presidente do Porto, que disse que não apoiaria ninguém, abrindo caminho para a aproximação de Fernando Gomes aos grandes de Lisboa.
ResponderEliminarNo entanto com a saída da arbitragem e disciplina da Liga esta perde muito peso.