A época foi um desastre e quanto a isso já não há nada a fazer, a única coisa que se pede agora é uma participação digna na Liga Europa, e o 4º lugar no campeonato, mas no estado actual em que a equipa se encontra já nem estes modestos objectivos podem ser considerados como fáceis de atingir.
De facto as ultimas quatro derrotas deitaram por terra a reconstrução que Carlos Carvalhal estava a empreender, e como de costume nestas situações a primeira vitima é o treinador, que neste caso já estava a prazo e que agora toda a gente sabe que no máximo poderá chegar ao fim desta época, isto se conseguir estancar de imediato esta serie de maus resultados e superar a sua posição de grande fragilidade perante o plantel.
Muito fragilizado também ficou José Eduardo Bettencourt, que quase não teve tempo para desfrutar do habitual estado de graça que se segue a umas eleições, vendo-se metido num vulcão de desgraças que parece não ter fim, de tal forma que agora está obrigado a não errar nas importantes decisões que se seguem.
Nestas alturas a contestação surge do todos os lados, e não há nada nem ninguém que não seja posto em causa, vindo ao de cima a irracionalidade da maioria dos adeptos, sempre prontos a exigir tudo e muito comedidos na hora de dar alguma coisa, não se apercebendo que também eles contribuem muitas vezes para que as coisas não corram bem.
A pouco mais de três meses do fim da época, este é o momento certo para começar a preparar a próxima temporada com todo o cuidado e muita coragem, para não ceder às pressões vindas do exterior.
Para começar julgo que se deveria escolher o novo homem forte do futebol, e aqui volto a insistir na figura de um Director Técnico que coordene todo o edifício do futebol leonino, e não apenas um especialista no mercado ou um homem conhecedor dos cheiros do balneário.
Depois há que encontrar o novo treinador que naturalmente deverá ter uma palavra importante na planificação da época que aí vem.
Terão de ser estes dois homens juntamente com o Presidente a definir os objectivos e a estratégia a seguir, sem medo de assumir uma politica que na minha opinião deve ser suficientemente forte para não cair na tentação de destruir tudo o que de bom está feito, e refiro-me especialmente ao aproveitamento da linha de produção da Academia.
No entanto os rumores que vou ouvindo não são nada animadores, fala-se no regresso de Carlos Freitas, na venda dos nossos melhores jogadores, numa politica de aquisições muito agressiva, tudo medidas que me parecem condenadas a ser apenas remendos para os buracos resultantes desta época desastrada, enquanto as medidas de fundo que julgo serem fundamentais, a começar por alteração radical na politica de comunicação para fora e para dentro, passando pelo relacionamento com todos os outros agentes do futebol e terminando na consolidação de uma politica desportiva rigorosa e corajosa, continuam a ser esquecidas.
Tem a palavra o Presidente José Eduardo Bettencourt.
De facto as ultimas quatro derrotas deitaram por terra a reconstrução que Carlos Carvalhal estava a empreender, e como de costume nestas situações a primeira vitima é o treinador, que neste caso já estava a prazo e que agora toda a gente sabe que no máximo poderá chegar ao fim desta época, isto se conseguir estancar de imediato esta serie de maus resultados e superar a sua posição de grande fragilidade perante o plantel.
Muito fragilizado também ficou José Eduardo Bettencourt, que quase não teve tempo para desfrutar do habitual estado de graça que se segue a umas eleições, vendo-se metido num vulcão de desgraças que parece não ter fim, de tal forma que agora está obrigado a não errar nas importantes decisões que se seguem.
Nestas alturas a contestação surge do todos os lados, e não há nada nem ninguém que não seja posto em causa, vindo ao de cima a irracionalidade da maioria dos adeptos, sempre prontos a exigir tudo e muito comedidos na hora de dar alguma coisa, não se apercebendo que também eles contribuem muitas vezes para que as coisas não corram bem.
A pouco mais de três meses do fim da época, este é o momento certo para começar a preparar a próxima temporada com todo o cuidado e muita coragem, para não ceder às pressões vindas do exterior.
Para começar julgo que se deveria escolher o novo homem forte do futebol, e aqui volto a insistir na figura de um Director Técnico que coordene todo o edifício do futebol leonino, e não apenas um especialista no mercado ou um homem conhecedor dos cheiros do balneário.
Depois há que encontrar o novo treinador que naturalmente deverá ter uma palavra importante na planificação da época que aí vem.
Terão de ser estes dois homens juntamente com o Presidente a definir os objectivos e a estratégia a seguir, sem medo de assumir uma politica que na minha opinião deve ser suficientemente forte para não cair na tentação de destruir tudo o que de bom está feito, e refiro-me especialmente ao aproveitamento da linha de produção da Academia.
No entanto os rumores que vou ouvindo não são nada animadores, fala-se no regresso de Carlos Freitas, na venda dos nossos melhores jogadores, numa politica de aquisições muito agressiva, tudo medidas que me parecem condenadas a ser apenas remendos para os buracos resultantes desta época desastrada, enquanto as medidas de fundo que julgo serem fundamentais, a começar por alteração radical na politica de comunicação para fora e para dentro, passando pelo relacionamento com todos os outros agentes do futebol e terminando na consolidação de uma politica desportiva rigorosa e corajosa, continuam a ser esquecidas.
Tem a palavra o Presidente José Eduardo Bettencourt.
To-mane,
ResponderEliminarO presidente já teve a palavra, mas mais valia estar calado e bem calado.
""Se o Paulo Bento cá estivesse, faríamos uma grande dupla, porque seríamos dois a dar o corpo às balas""
Isto é motivo mais que suficiente para Carvalhal bater com a porta e dizer "desenrasquem-se". É impressionante como o próprio presidente mina o trabalho de todos.
Quanto às notícias de Carlos Freitas também partilho das mesmas preocupações. Não quero mais Tyuis.
Esse tipo de declarações são desnecessárias embora provavelmente resultem de alguma pergunta venenosa, as quais Bettencourt tem de aprender a contornar de uma forma inteligente.
ResponderEliminarDe qualquer forma o Carvalhal é neste momento uma carta fora do baralho, e não é por isto que o seu trabalho ficou minado, de resto a sua hipotética demissão não é uma questão relevante nesta altura. Com ele ou com o Lima, já ninguém espera nada desta temporada.
Quanto ao Freitas, ele trouxe Tiuis mas também trouxe Liedsons, e o trabalho que está a fazer em Braga demonstra que é competente. Os óbices que eu coloco tem a ver com uma questão de perfil, pois para o Sporting eu defendo um Director Técnico com outras valências que faltam ao Freitas, isto para não falar nos muitos anti-corpos que ele já tem em Alvalade, mas isso já se sabe que no nosso Clube só se Deus vier outra vez à terra.