Ainda o mesmo Sporting

O regresso à competição do Sporting não nos trouxe nada de novo, aliás este jogo teve muito mais a ver com a era de Paulo Bento, do que com outra coisa qualquer, o que não sendo o ideal, também não é nenhuma desgraça.

Assim tivemos uma 1ª parte morna como por vezes era costume com o anterior treinador, a única diferença foi que o golo apareceu, depois tivemos uma entrada apática na 2ª parte, e que como era habitual resultou em golo para o adversário, seguindo-se uma natural reacção e o melhor período do jogo, até ao costumeiro recuo nos últimos instantes, e aos sustos sempre que a bola viaja pelo ar.

Salvou-se o resultado, que para além de moralizador, numa competição deste tipo é uma vantagem importante, sem esquecer alguns sinais resultantes das alterações introduzidas por Carlos Carvalhal, que para já parece apostar naquela que na minha opinião é a nossa melhor dupla de centrais, e na recuperação de Grimi, que também julgo ser uma boa solução, enquanto Adrien e Saleiro vão dando passos em frente e marcando pontos.

No sentido contrario vai Abel, um caso perdido que com a entrada de João Pereira vai certamente juntar-se a Polga no lote dos que perderam o seu lugar no onze, enquanto Vukcevic depois de muitas oportunidades começa a ficar para trás, tal como Matias Fernandez. Vamos ver como reagem, principalmente se a concorrência aumentar.

O que não percebi foi o posicionamento de Pereirinha, que quando tudo apontava para que Carvalhal voltasse ao seu 4x3x3 ou 4x5x1, apareceu a jogar como uma espécie de segundo avançado, mas pela televisão torna-se complicado analisar estas questões com rigor.

Enfim, fico a aguardar os próximos jogos, já com os retoques do mercado de Inverno, para se perceber o que é que Carvalhal pretende efectivamente e como consegue pôr as suas mudanças em pratica.

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