Sem intensidade nem agressividade

O Sporting de ontem levou um quarto de hora para chegar à baliza adversária, e 30 minutos a sair do sufoco a que foi sujeito pela forma decidida como o Vitória entrou em campo, revelando-se uma equipa muito passiva e acima de tudo incapaz de jogar com a intensidade que a situação impunha, e mesmo nos últimos minutos da 1ª parte, pareceu que o equilíbrio só foi reposto porque era impossível ao Guimarães manter o ritmo da primeira meia hora.

O intervalo chegou com zero a zero para alivio dos sportinguistas, e parece-me que não foi uma simples substituição, de certa maneira forçada pelo cartão amarelo ridículo que o árbitro mostrou a Grimi, que tudo mudou, mas a verdade é que na 2ª parte tivemos um Sporting a assumir o comando do jogo e a procurar dentro do seu estilo habitual chegar ao golo, com Paulo Bento a arriscar o que era possível , e Matias Fernandez a assumir finalmente o comando das operações, e a ser premiado à beira do fim.

Mas se nos primeiros minutos falhou a intensidade, nos últimos faltou agressividade e cabeça fria, embora tenhamos de reconhecer que nem o Vitória merecia perder, nem o Sporting pelo que não fez na 1ª parte, merecia ganhar.

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