Seis árbitros

As crescentes movimentações no sentido de serem adoptadas as novas tecnologias como forma de apoio aos árbitros de futebol, motivaram que a UEFA introduzisse a titulo experimental nos jogos da Liga Europa, dois árbitro de baliza com o objectivo de ajudar a esclarecer os lances mais complicados que ocorrem dentro das áreas. Não foi preciso mais do que uma jornada para que se percebesse que esta medida serve de muito pouco.

Na Holanda Caneira em salto acrobático afastou a bola da baliza em cima da linha e ainda hoje com não sei quantas repetições é impossível saber-se se estava dentro ou não. Só com uma câmara devidamente colocada como é a do sistema conhecido por “olho de falcão” seria possível esclarecer aquele lance.

Pior ainda foi uma mão na bola dentro da área que passou em claro não se percebe bem como, ou seja mais dois olhos não adiantaram nada. Isto já para não falar nos agarrões que sempre se sucedem na sequência dos cantos ou livres e que continuaram a acontecer, ficando por saber se os fiscais de baliza devem intervir ou não nesses lances.

Enfim mais árbitros não significa melhores decisões, porque os meios continuam a ser os mesmo, dêem-lhes mais ferramentas e seguramente que com menos gente se poderá fazer bem melhor.

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