Aí está o melhor Liedson

O Sporting continua a dar-se bem com os ares da Holanda, mas apesar da merecida vitória, foram vários os momentos em que a equipa perdeu o controlo de um jogo que poderia ter sido muito mais tranquilo, pois o adversário é fraquinho e quis jogar de igual para igual.

Quando aos 12 minutos o gigante Sibon inaugurou o marcador perante a passividade de Polga, não pude deixar de suspirar por Tonel, o nosso central mais agressivo e forte no jogo aéreo, características que faltam ao internacional brasileiro que ainda por cima está em má forma, e que muito jeito dariam à defesa do Sporting. Vamos ver até quando Paulo Bento vai continuar a respeitar a hierarquia estabelecida, que fez de Polga um dos indiscutíveis desta equipa.

A reacção do Sporting foi imediata, e com Liedson de volta à sua melhor forma, as coisas vão-se resolvendo, mesmo com Vukcevic e principalmente Yannick, desinspirados, e assim foi com naturalidade que a reviravolta ocorreu ainda antes do intervalo.

Tal como em Florença o Sporting recuou depois do intervalo, mas mesmo perante um adversário bem mais fraco do que a Fiorentina, é sempre um risco jogar mais atrás, quando se defende de uma forma tão permissiva, porque pode sempre acontecer um ressalto ou uma bola parada para atrapalhar.

Foi de livre que o Herenveen chegou ao empate, com um verdadeiro balázio que surpreendeu Rui Patrício, que talvez pudesse ter feito melhor nessa jogada, mas poucos instantes depois seria ele a evitar o pior, numa altura em que o jogo estava completamente aberto.

Valeu então a superior capacidade técnica dos Leões. Postiga poderia ter marcado antes, mas foi Liedson outra vez a resolver aquilo que podia ter sido fácil e que já estava complicado.

Esta vitória foi moralizadora, mas ainda há muita coisa a corrigir, principalmente lá atrás, porque com Liedson de regresso, agora é só compor o ramalhete à sua volta.

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