Falta uma semana para o arranque do Campeonato, pelo que vou aproveitar a previsível escassez de assuntos, para nos próximos dias fazer uma análise ao plantel do Sporting, numa perspectiva não apenas actual, mas antes com vistas viradas para o futuro próximo, dentro daquilo que na minha opinião deve ser a filosofia orientadora da politica da SAD, ou seja a construção de um plantel com base no aproveitamento dos produtos da nossa Academia, condimentados aqui e ali por jogadores que possam ocupar as posições mais carenciadas, e acrescentar alguma qualidade e se possível experiência, embora me pareça que se deve ter muito cuidado com os pré-reformados e outros acomodados, exigindo-se sempre ambição, carácter e grande profissionalismo, como caracteristícas tão importantes como as qualidades técnicas, físicas e tácticas dos jogadores a contratar.
Para isso julgo que deveria ser criada a figura do Director Técnico, reparem que eu escrevi "técnico" e não "desportivo", precisamente porque esse elemento chave na politica da SAD, que deveria estar abaixo do Presidente, teria de ser alguém não apenas com capacidade para se movimentar no mercado e trazer os jogadores certos, mas também com conhecimentos que lhe permitam avaliar, prever e acompanhar a evolução dos miúdos que estão a ser trabalhados na nossa linha de produção de Alcochete.
Sinceramente não sei se o Pedro Barbosa se poderá transformar nesse Director Técnico. Para já ele está a aprender, e no primeiro ano a aposta foi cautelosa e por isso virada para jogadores conhecidos como Caneira, Rochemback e Postiga, enquanto neste defeso já se avançou para dois jogadores que nunca actuaram em Portugal, mas com um perfil adequado àquilo que me parecem ser as necessidades da equipa.
Ainda em relação a Pedro Barbosa, devo aplaudir a forma discreta e reservada como tem sido tratados os dossiers das aquisições, embora no decorrer da temporada me pareça que ele deveria aparecer mais, até para proteger o treinador, que é quem tem assumido a defesa intransigente do grupo, e pago as facturas dessa ousadia, mas aqui julgo que também é uma questão de feitios destes dois homens, que estão à frente do nosso futebol.
Devo também acrescentar que para que esta politica resulte, é fundamental incutir a nossa filosofia aos miúdos desde muito cedo, para que eles percebam que o principal objectivo da Academia é formar jogadores para a nossa equipa principal, pelo que quem lá chegar deve perceber que só poderá sair se algum clube estiver disposto a pagar a respectiva clausula de rescisão, e que mais vale jogar no Sporting do que num clube mediano dos países mais ricos. É claro que para isso também é preciso valorizar e compensar justamente os nossos jogadores, porque o amor à camisola é muito bonito, mas o dinheiro é que puxa as carroças, que neste caso são mais bólides.
É pois dentro daquilo que eu gosto de chamar "cultura leonina", que não pode nem deve ter nada a ver com aquilo que se passa na casa dos nossos rivais, que têm realidades completamente diferentes da nossa, que eu vou analisar posição por posição, o nosso plantel, e amanhã começarei por escrever sobre os guarda-redes.
Para isso julgo que deveria ser criada a figura do Director Técnico, reparem que eu escrevi "técnico" e não "desportivo", precisamente porque esse elemento chave na politica da SAD, que deveria estar abaixo do Presidente, teria de ser alguém não apenas com capacidade para se movimentar no mercado e trazer os jogadores certos, mas também com conhecimentos que lhe permitam avaliar, prever e acompanhar a evolução dos miúdos que estão a ser trabalhados na nossa linha de produção de Alcochete.
Sinceramente não sei se o Pedro Barbosa se poderá transformar nesse Director Técnico. Para já ele está a aprender, e no primeiro ano a aposta foi cautelosa e por isso virada para jogadores conhecidos como Caneira, Rochemback e Postiga, enquanto neste defeso já se avançou para dois jogadores que nunca actuaram em Portugal, mas com um perfil adequado àquilo que me parecem ser as necessidades da equipa.
Ainda em relação a Pedro Barbosa, devo aplaudir a forma discreta e reservada como tem sido tratados os dossiers das aquisições, embora no decorrer da temporada me pareça que ele deveria aparecer mais, até para proteger o treinador, que é quem tem assumido a defesa intransigente do grupo, e pago as facturas dessa ousadia, mas aqui julgo que também é uma questão de feitios destes dois homens, que estão à frente do nosso futebol.
Devo também acrescentar que para que esta politica resulte, é fundamental incutir a nossa filosofia aos miúdos desde muito cedo, para que eles percebam que o principal objectivo da Academia é formar jogadores para a nossa equipa principal, pelo que quem lá chegar deve perceber que só poderá sair se algum clube estiver disposto a pagar a respectiva clausula de rescisão, e que mais vale jogar no Sporting do que num clube mediano dos países mais ricos. É claro que para isso também é preciso valorizar e compensar justamente os nossos jogadores, porque o amor à camisola é muito bonito, mas o dinheiro é que puxa as carroças, que neste caso são mais bólides.
É pois dentro daquilo que eu gosto de chamar "cultura leonina", que não pode nem deve ter nada a ver com aquilo que se passa na casa dos nossos rivais, que têm realidades completamente diferentes da nossa, que eu vou analisar posição por posição, o nosso plantel, e amanhã começarei por escrever sobre os guarda-redes.
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