O Sporting entrou no jogo de uma forma displicente e apática, e os primeiros 20 minutos foram assustadores tal era o domínio dos holandeses, mas a partir daí os Leões acordaram e começaram a empurrar o jogo para a área adversaria, até que conseguiram um penalti do qual resultou a expulsão do guarda-redes do Twente.
Esse poderia ter sido o momento decisivo do jogo, mas Moutinho voltou a falhar, ficando por perceber porquê a insistência no Capitão, principalmente agora que há um Matias Fernandez que tem um pontapé forte e colocado e que ao longo da sua carreira já demonstrou ser um bom executante destes lances.
Até ao intervalo o Sporting viveu o seu melhor período e o Twente tremeu, mas o golo não apareceu.
No 2º tempo o jogo teve sentido único, mas apesar das mexidas oportunas de Paulo Bento que fez tudo o que era possível, faltou à equipa clarividência, inspiração e força, para ultrapassar os holandeses que se fecharam lá atrás, e no último instante tudo poderia ter ido por água abaixo. A
Às alterações promovidas por Paulo Bento que visavam abrir o jogo pelos flancos a equipa respondeu com cruzamentos longos e precipitados não conseguindo as penetrações que se exigiam, de tal forma que apesar do domínio intenso as oportunidades escassearam e os remates de longe foram a única solução encontrada.
Paulo Bento tem neste momento muitos problemas para resolver, a começar pela má forma de jogadores importantes como Liedson e Vukcevic e até do "jocker" Pereirinha, passando pela falta de ritmo e entrosamento com a equipa de Matias Fernandez que tem sem dúvida muito talento mas desaparece largos períodos do jogo, e terminando nos quilos a mais de Pedro Silva e Rochemback, sem esquecer as lesões de Grimi e Izmailov e o atabalhoamento de Yannick e Caneira.
No meio disto tudo salvaram-se os regulares Polga e Moutinho, um batalhador Postiga e principalmente o renovado Veloso e o cada vez mais confiante Carriço.
O resultado não foi positivo mas nada está perdido, até porque esta equipa holandesa está perfeitamente ao nosso alcance e defensivamente parece-me fraquinha pelo que marcar golos na Holanda não é tarefa impossível, mas nesta semana que falta vai ser preciso melhorar muito.
Uma palavra final para uma arbitragem miserável, de um árbitro muito fraquinho, que até começou por ser tolerante na nossa área, mas depois talvez para compensar, foi um nunca mais acabar de asneiras que atingiram o ridículo de se mostrar um amarelo a um jogador só porque este tentou marcar um livre rapidamente. Realmente não é só em Portugal que estes artistas teimam em estragar o espectáculo. Até quando?
Esse poderia ter sido o momento decisivo do jogo, mas Moutinho voltou a falhar, ficando por perceber porquê a insistência no Capitão, principalmente agora que há um Matias Fernandez que tem um pontapé forte e colocado e que ao longo da sua carreira já demonstrou ser um bom executante destes lances.
Até ao intervalo o Sporting viveu o seu melhor período e o Twente tremeu, mas o golo não apareceu.
No 2º tempo o jogo teve sentido único, mas apesar das mexidas oportunas de Paulo Bento que fez tudo o que era possível, faltou à equipa clarividência, inspiração e força, para ultrapassar os holandeses que se fecharam lá atrás, e no último instante tudo poderia ter ido por água abaixo. A
Às alterações promovidas por Paulo Bento que visavam abrir o jogo pelos flancos a equipa respondeu com cruzamentos longos e precipitados não conseguindo as penetrações que se exigiam, de tal forma que apesar do domínio intenso as oportunidades escassearam e os remates de longe foram a única solução encontrada.
Paulo Bento tem neste momento muitos problemas para resolver, a começar pela má forma de jogadores importantes como Liedson e Vukcevic e até do "jocker" Pereirinha, passando pela falta de ritmo e entrosamento com a equipa de Matias Fernandez que tem sem dúvida muito talento mas desaparece largos períodos do jogo, e terminando nos quilos a mais de Pedro Silva e Rochemback, sem esquecer as lesões de Grimi e Izmailov e o atabalhoamento de Yannick e Caneira.
No meio disto tudo salvaram-se os regulares Polga e Moutinho, um batalhador Postiga e principalmente o renovado Veloso e o cada vez mais confiante Carriço.
O resultado não foi positivo mas nada está perdido, até porque esta equipa holandesa está perfeitamente ao nosso alcance e defensivamente parece-me fraquinha pelo que marcar golos na Holanda não é tarefa impossível, mas nesta semana que falta vai ser preciso melhorar muito.
Uma palavra final para uma arbitragem miserável, de um árbitro muito fraquinho, que até começou por ser tolerante na nossa área, mas depois talvez para compensar, foi um nunca mais acabar de asneiras que atingiram o ridículo de se mostrar um amarelo a um jogador só porque este tentou marcar um livre rapidamente. Realmente não é só em Portugal que estes artistas teimam em estragar o espectáculo. Até quando?
De facto decepcionante é o título mais indicado para este jogo... foi uma decepção a exibição desta equipa, que me parecia até nem ter feito muito maus jogos de preparação (com excepção a alguns momentos de desconcentração que ditaram as derrotas).
ResponderEliminarAqueles primeiros 20 minutos de jogo foram um desastre que não compreendo, mais uma vez entrámos com uma tremideira, que me fez lembrar os jogos do Bayern, parece que ficaram com um trauma na champions, e o pior é que a equipa hoje em dia nem é assim tão jovem que justifique estes nervos, principalmente quando alguns dos maiores responsáveis são alguns dos nossos mais experientes, como é o caso do trintão Caneira. Não me cabe na cabeça como é que um jogador com a experiência dele entra tão a tremer, que parecia um miúdo dos júniores nos instantes iniciais.
Mas tirando esses vinte minutos, a mim parece-me que o grande responsável por não marcarmos nem jogarmos bom futebol é a forma de grande parte dos jogadores, e refiro-me não só à "forma futebolistica", mas principalmente à forma física, em que se em matéria de resistência nem foi muito flagrante, já em matéria de velocidade de explosão foi por demais evidente. Ou seja, a equipa começou a trabalhar há sensivelmente um mês, e provavelmente por via do trabalho efectuado na pré-temporada, que deverá ter sido uma base para toda a época, e que fez com que toda a equipa esteja muito presa. A questão é que o Twente começou ao mesmo tempo que nós e a equipa não está assim. Penso que terão tido uma preparação se calhar diferente de forma a estarem em forma já, enquanto que no Sporting se pensou mais a médio/longo prazo. Esta é a minha idéia em relação a isto, não sei se é verdade ou não. Resta saber se isto não nos vai estragar já os planos para a época. Na próxima semana é muito importante que se faça um trabalho que ponha a equipa mais solta no próximo jogo.
Continua...
Atento_SCP
Mas voltando então à análise do jogo, o penalty falhado voltou a trazer fantasmas, que foram ressuscitados ainda antes de Moutinho o bater, uma vez que os dois últimos que ele falhou (ontem lembrei-me logo disso e hoje já confirmei no jornal) forma em situações em tudo iguais a esta... Ou seja, penalty e expulsão do guarda-redes, e consequente espera de minutos para marcar, o que traz sempre uma carga nervosa acrescida (e já agora os dois penaltys falhados tinham sido precisamente naquela baliza...). Moutinho falhou, mas pareceu-me acima de tudo uma grande defesa do guarda-redes, aliás, pareceu-me que os holandeses ficaram a ganhar com a troca, dado que este se mostrou sempre segurissimo e fazendo algumas defesas muito boas, enquanto que o outro tinha demonstrado alguma insegurança, principalmente com os pés.
ResponderEliminarQuanto ao resto do jogo, pareceu-me que as opções de PB foram as melhores possíveis, mas com eles fechados, por um lado, não conseguíamos entrar pelo meio, por outro quando jogávamos pelos flancos e cruzávamos, as vezes que não o fazíamos mal (muitas!!!) eram cortadas pelos defesas, dado serem muito altos e fortes pelo ar.
Gostei da atitude da equipa, acho que fizeram tudo o que podiam, mas de facto não podiam muito.
Quanto a jogadores, tenho de destacar que o velho Miguel Veloso está de volta, assim sim! Está de facto a léguas de todos os outros, a continuar assim (se não for vendido antes...) temos reforço esta época. Aliás ele estava tão bem no meio campo que adiou a previsivel deslocação para o lado esquerdo, mas a verdade é que ele esteve bem em ambos os lugares.
Também gostei de Polga e Carriço.
Pela negativa... tantos. A começar por Pedro Silva que a afinal contrariou a minha opinião antes do jogo, ou seja, afinal ainda está longe da boa forma, e se calhar Abel teria sido melhor opção (mas isso agora é fácil de dizer...). Caneira já falei o quão mau foi.
Para mim as desilusões maiores foram aqueles que me pareciam bem nos jogos de preparação e estiveram muito mal ontem, falo de Moutinho e Postiga. Moutinho começou mal e depois do penalty ainda pior, parecendo escondido durante todo o jogo. Postiga pareceu sempre cansado e tirando um bom remate que surpreendeu, nada mais fez para além de tentar forçar faltas (que o árbitro com o seu critério larguissimo nunca marcou).
Depois Liedson e Vuk, continuaram a exibir aquilo que já tinham feito nos jogos anteriores... muito pouco.
Matias voltou a mostrar bons pormenores, e a dar esperança no futuro, mas ainda desaparece muito tempo e parece algo desligado da equipa, esperemos que melhore rapidamente, eu confio nele.
Quanto à arbitragem, começou bem para nós com o deixar passar do penalty de Carriço (no estádio pareceu-me claro), e a expulsão (que pensei que não o faria dado Postiga ter adiantado tanto a bola e ir muito desviado da baliza), mas depois com o seu critério tão largo acabou por cometer muitos erros e irritar. Mas acho que não foi por aí...
Saudações Leoninas,
Atento_SCP
"Quanto ao trabalho de Paulo Bento as minhas perguntas são: O que é que ele fez de errado neste jogo e o que é que tu farias diferente?"
ResponderEliminarRespondo então aqui.
No estádio deu para me aperceber, mais uma vez, de como a equipa joga afunilada: a maior parte das jogadas desenvolvem-se no centro do campo. O losango é para usar extremos que subam à linha de fundo mas o que acontece no Sporting de Paulo Bento é que ele não tem extremos puros (o que se viu ontem de mais parecido foi o Pereirinha e o Djalo).
Paulo Bento utiliza nos vértices laterais do losango médios interiores, como o Moutinho (médio centro) e o Vukcevic (médio ofensivo) que em vez de explorarem as alas, pendem sempre para o centro do campo, afunilando todo o jogo. O médio ofensivo que lá está, o Matias, fica sem espaço nenhum para arranjar espaços (passe o pleonasmo) e fica preso naquele emaranhado de jogadores.
O que também se viu é que onde a bola está é para onde todos os jogadores se deslocam; não há dinâmica dos jogadores em procurar abrir espaços, ficando à espera que o jogador que tem a bola arranje ele próprio esses mesmos espaços. Isto é, o Sporting de Paulo Bento joga mal à bola e ainda pior sem bola.
Paulo Bento não tem jogadores para este sistema de jogo, mas quando seria de esperar que arranjasse um sistema de jogo que se adequasse à matéria prima que possui, faz precisamente o contrário: procura encaixar à força os jogadores num sistema de jogo no qual não se encaixam.
Ver Moutinho, um médio centro, começar como médio direito, passar para médio defensivo e acabar como médio ofensivo é de quem não sabe tirar o melhor partido dos jogadores que tem.
É a opinião de quem vê futebol com olhos de ver à pouco tempo.
Abraço
Vamos lá então entrar no terreno sagrado das tácticas, do qual eu sou um grande apaixonado e desde muito cedo tentei compreender o jogo para lá do seu resultado final que é o que a maioria dos adeptos fazem.
ResponderEliminarComeço por discordar contigo quando afirmas que o losango é para usar extremos, porque o losango é precisamente a táctica que prescinde dos extremos. O 4x3x3 é que é a táctica dos extremos.
O que o losango exige é interiores capazes de abrir o jogo quando necessário, ou em alternativa laterais capazes de fazerem a ala.
O interior ideal do losango é o Izmailov, por isso é que o Paulo Bento o adora. Já o Moutinho precisa do tal lateral que suba, enquanto o Vukcevic é muito indisciplinado tacticamente, e joga muitas vezes só para ele, por isso precisa de um lateral mais contido.
O que o Paulo Bento fez neste jogo foi precisamente aquilo que eu idealizava no sofá. Meteu o Pereirinha para abrir à direita, arriscando a jogar com dois laterais ofensivos, porque tinha mais um jogador, e depois quase em desespero de causa, tirou um Vukcevic que só joga porque não há outro, para apostar na velocidade do Yannick, mas os resultados não foram os melhores, porque o Pereirinha ainda não está em forma e o Yannick não sabe fazer um cruzamento.
Mas a pergunta mantêm-se: o que farias no lugar dele?
E já agora acrescento outra: qual é o sistema de jogo que se adequa à matéria prima que ele possui, ou que se adequava quando ele pegou na equipa?
E ainda introduzo um dado fundamental nesta discussão: Liedson, um jogador chave, a grande figura deste Sporting, mas que não pode jogar sozinho na frente, pelo que a nossa táctica tem de acabar sempre em 2 (avançados)