Não me escandaliza absolutamente nada a eventual venda da Academia, desde que feita em condições vantajosas para o Sporting, e acredito que seja possível, ou até provável, que isso venha a acontecer, o que é mais uma razão para ter algumas reservas em relação ao plano de reestruturação financeira de Soares Franco.
Mas o que me deixou mesmo de boca aberta, foram as declarações do possível candidato da oposição Paulo Cristóvão, que afirmou que com o projecto financeiro que irá apresentar, será possível satisfazer a salvaguarda patrimonial do Sporting, nomeadamente através das mais-valias que, necessariamente, irão decorrer de uma eventual alienação dos terrenos da Academia de Alcochete.
Assentar a sustentabilidade de um projecto financeiro para uma "embarcação" com a dimensão do Sporting Clube de Portugal, na venda de uns terrenos que não é certa, e nem sequer se sabe quando se poderá concretizar, nem em que condições poderá ocorrer, é no mínimo uma total irresponsabilidade, que demonstra a falta de preparação e de sustentabilidade desta alternativa que parece desenhar-se, e explica as hesitações e as dificuldades que a oposição tem tido para se entender e avançar.
Eu até gostava que aparecesse uma nova geração de dirigentes no Sporting, com ideias diferentes e outras forma de trabalhar, mas convém que quem se dispuser a avançar, tenha a noção das responsabilidades que se prepara para enfrentar, porque se é só para dizerem que foram a votos, mais vale estarem quietos.
Mas o que me deixou mesmo de boca aberta, foram as declarações do possível candidato da oposição Paulo Cristóvão, que afirmou que com o projecto financeiro que irá apresentar, será possível satisfazer a salvaguarda patrimonial do Sporting, nomeadamente através das mais-valias que, necessariamente, irão decorrer de uma eventual alienação dos terrenos da Academia de Alcochete.
Assentar a sustentabilidade de um projecto financeiro para uma "embarcação" com a dimensão do Sporting Clube de Portugal, na venda de uns terrenos que não é certa, e nem sequer se sabe quando se poderá concretizar, nem em que condições poderá ocorrer, é no mínimo uma total irresponsabilidade, que demonstra a falta de preparação e de sustentabilidade desta alternativa que parece desenhar-se, e explica as hesitações e as dificuldades que a oposição tem tido para se entender e avançar.
Eu até gostava que aparecesse uma nova geração de dirigentes no Sporting, com ideias diferentes e outras forma de trabalhar, mas convém que quem se dispuser a avançar, tenha a noção das responsabilidades que se prepara para enfrentar, porque se é só para dizerem que foram a votos, mais vale estarem quietos.
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