Na próxima sexta-feira os sócios do Sporting Clube de Portugal vão discutir e votar em Assembleia-Geral, uma proposta de alteração estatutária transitória, que a ser aprovada permitirá referendar o plano de reconversão financeira gizado por Filipe Soares Franco.
Conforme já escrevi anteriormente, sou a favor de tudo o que leve a um alargamento do universo dos sócios com poder de decisão nos grandes momentos da vida do Clube, mas não posso concordar com alterações feitas à pressa, visando apenas aprovar uma determinada proposta num determinado contexto.
Ao contrário do que tenho lido por aí, não me parece que a ideia de Soares Franco seja impedir a discussão sobre as suas propostas, pois a verdade é que nestas reuniões muito concorridas, não se discute nada de jeito e no fim são poucos os que conseguem intervir, pelo que não me parece que sejam decisivas estas conversas agitadas de última hora.
Por outro lado uma das razões apresentadas pelo Presidente do Sporting para justificar a sua decisão de não se recandidatar, foi o facto de não ter conseguido aprovar em assembleia gerais anteriores, algumas decisões que ele considera fundamentais e que necessitavam de uma maioria qualificada de dois terços dos votos dos sócios leoninos.
Mas Soares Franco até ganhou as últimas eleições do Clube com cerca de 75% dos votos, e aqui naturalmente o número de sócios votantes foi maior do que os que habitualmente resistem até ao fim e votam nas assembleias-gerais que geralmente se arrastam pela madrugada dentro.
Parece-me pois que Soares Franco acredita que pode ser favorecido pelo facto de haver mais gente a votar, daí esta jogada da alteração estatutária transitória feita à medida dos seus intentos e com a qual no fundo não tem nada a perder.
De qualquer forma esta reunião não é decisiva, pois nela apenas se irá resolver qual a forma como se irá votar a aprovação do plano de reestruturação financeira da Direcção, na Assembleia-Geral seguinte a realizar no principio de Maio, essa sim fundamental para o futuro do Clube.
Mesmo assim os resultados da votação de sexta-feira serão importantes indicadores para as duas facções que neste momento estão em campo, porque podem dar ou retirar legitimidade aos que ainda defendem e sonham com a continuidade de Soares Franco, e ao mesmo tempo vão mostrar qual o peso que nesta altura tem a oposição.
Digamos que este será um primeiro teste, mas o momento da verdade está marcado para a próxima Assembleia-Geral, a partir daí é que se vai ver quem é que tem mesmo jogo para avançar, e quem se mete dentro. Até lá ainda vamos ter mais uns dias para interpretar os resultados deste teste, definir estratégias e negociar apoios, depois sim saberemos definitivamente quem são os candidatos à presidência do Sporting Clube de Portugal .
Conforme já escrevi anteriormente, sou a favor de tudo o que leve a um alargamento do universo dos sócios com poder de decisão nos grandes momentos da vida do Clube, mas não posso concordar com alterações feitas à pressa, visando apenas aprovar uma determinada proposta num determinado contexto.
Ao contrário do que tenho lido por aí, não me parece que a ideia de Soares Franco seja impedir a discussão sobre as suas propostas, pois a verdade é que nestas reuniões muito concorridas, não se discute nada de jeito e no fim são poucos os que conseguem intervir, pelo que não me parece que sejam decisivas estas conversas agitadas de última hora.
Por outro lado uma das razões apresentadas pelo Presidente do Sporting para justificar a sua decisão de não se recandidatar, foi o facto de não ter conseguido aprovar em assembleia gerais anteriores, algumas decisões que ele considera fundamentais e que necessitavam de uma maioria qualificada de dois terços dos votos dos sócios leoninos.
Mas Soares Franco até ganhou as últimas eleições do Clube com cerca de 75% dos votos, e aqui naturalmente o número de sócios votantes foi maior do que os que habitualmente resistem até ao fim e votam nas assembleias-gerais que geralmente se arrastam pela madrugada dentro.
Parece-me pois que Soares Franco acredita que pode ser favorecido pelo facto de haver mais gente a votar, daí esta jogada da alteração estatutária transitória feita à medida dos seus intentos e com a qual no fundo não tem nada a perder.
De qualquer forma esta reunião não é decisiva, pois nela apenas se irá resolver qual a forma como se irá votar a aprovação do plano de reestruturação financeira da Direcção, na Assembleia-Geral seguinte a realizar no principio de Maio, essa sim fundamental para o futuro do Clube.
Mesmo assim os resultados da votação de sexta-feira serão importantes indicadores para as duas facções que neste momento estão em campo, porque podem dar ou retirar legitimidade aos que ainda defendem e sonham com a continuidade de Soares Franco, e ao mesmo tempo vão mostrar qual o peso que nesta altura tem a oposição.
Digamos que este será um primeiro teste, mas o momento da verdade está marcado para a próxima Assembleia-Geral, a partir daí é que se vai ver quem é que tem mesmo jogo para avançar, e quem se mete dentro. Até lá ainda vamos ter mais uns dias para interpretar os resultados deste teste, definir estratégias e negociar apoios, depois sim saberemos definitivamente quem são os candidatos à presidência do Sporting Clube de Portugal .
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