Tristes e poupadinhos

Paulo Bento não arriscou um milímetro e recorreu àquele que pode ser considerado como o seu melhor onze nesta altura mas mesmo assim a equipa ansiosa e precipitada levando um bom quarto de hora a pegar no jogo o que me fez temer mais uma daquelas fatídicas noites que às vezes parece que só acontecem em Alvalade.

Mas ontem os deuses da bola estavam do nosso lado e o primeiro sinal veio do Estádio da Luz onde a desgraça do nosso velho rival serviu para animar as bancadas. Depois veio o golo tranquilizador de Moutinho para em cima do intervalo o jogo ficar sentenciado com o 2-0 e a expulsão de um jogador do Rio Ave.

Tinha sido a 1ª parte possível atendendo às circunstâncias, agora pedia-se que a equipa desse mais uns passos para a reconciliação com os seus adeptos que diga-se que até não se portaram tão mal quanto se poderia esperar, e quase teriam passado despercebidos se não fosse a actuação infeliz da polícia.

No entanto a 2ª parte foi de uma pobreza confrangedora que só pode ser explicada pelo desgaste físico e psicológico que a equipa acusa nesta altura, mas exigia-se mais e vai ser preciso muito mais nas próximas semanas.

Uma palavra para uma arbitragem que desde os primeiros minutos demonstrou ao que vinha, mas deste árbitro não se pode esperar outra coisa, ele para além de ser habitualmente tendencioso, é mesmo muito mau.

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