Na ressaca da goleada de Munique houve quem não resistisse à tentação de arranjar bodes expiatórios, e naturalmente que Miguel Veloso foi um dos alvos preferidos, o que até pode ser compreensível depois das recentes atitudes do menino, mas também acaba por ser um pouco injusto, num jogo onde houve quem fizesse muito pior do que ele, com Rui Patrício e principalmente Polga, à cabeça.
Há menos de três anos Miguel Veloso festejava o titulo de Campeão Nacional da 2ª Divisão B no Olivais e Moscavide, onde Paulo Bento com quem tinha sido Campeão de Juniores em 2005, o foi buscar lançando-o na equipa principal do Sporting, onde ele agarrou um lugar como médio mais recuado do losango, assumindo um papel importante na manobra da equipa e chegando à Selecção AA. Parecia descoberto um novo grande talento oriundo da famosa formação leonina.
Como reconhecimento dessa progressão o Sporting melhorou-lhe o contrato, passando a pagar-lhe 30 mil € por mês, em vez do seu anterior ordenado de júnior, mas infelizmente o jogador não correspondeu a esse incentivo, e em vez disso começou a dar sinais de algum deslumbramento, que de imediato tiveram reflexos no seu rendimento.
Scolari foi o primeiro a chamá-lo à atenção, quando se referiu aos jogadores de “bunda grande”, mas já nessa altura se percebia que o seu empresário estava a preparar o terreno para mamar a comissãozinha da ordem, e Miguel Veloso apareceu a dizer que a sua clausula de rescisão, fixada em 30 milhões €, era muito elevada. Infelizmente ninguém se lembrou de lhe perguntar o que ele acharia se os dirigentes do Sporting viessem dizer que achavam que o ordenado dele era muito alto, atendendo ao seu rendimento dentro do campo, ou se alguém o tinha obrigado a assinar o contrato onde se estabeleceu a dita clausula.
Daí para a frente nunca mais pararam as birras, e declarações infelizes do menino Miguel, que foi claramente mal aconselhado pelo seu pai e pelo seu empresário, que não se coibiram de lançar algumas achas para a fogueira, tendo a situação descambado definitivamente quando abortou a transferência para o Bolton, que afinal foi o único clube que o comissionista Barbosa lhe conseguiu arranjar.
Se há algum erro a apontar ao Paulo Bento neste jogo de Munique, terá sido o facto de ter colocado em campo o Miguel Veloso, pois estava mais do que visto que nesta altura ele não é um jogador com que o treinador e a equipa possam contar incondicionalmente, e único tratamento a dar-lhe agora é exactamente o mesmo a que foi sujeito Simon Vukcevic, ou seja uma cura de bancada, até que ele perceba que jogar no Sporting é um privilégio que tem de ser justificado dentro do campo, semana após semana, caso contrário até pode ir parar novamente à 2ª Divisão, o que aliás parece ser o que ele quer, atendendo ao clube para pretendia ir.
Infelizmente não me parece que o rapaz vá entender isso tão cedo, até porque ele e aqueles que o rodeiam já perceberam que a posição de Paulo Bento está enfraquecida, e os seus dias em Alvalade estão contados, pelo que vão esperar que ele saia para lhe caírem em cima, mas isso não é coisa que preocupe o nosso treinador nem que o faça vacilar.
Seguramente que o pequeno erro cometido em Munique não irá ser repetido, e 23 jogadores chegam para os dez jogos que faltam.
Há menos de três anos Miguel Veloso festejava o titulo de Campeão Nacional da 2ª Divisão B no Olivais e Moscavide, onde Paulo Bento com quem tinha sido Campeão de Juniores em 2005, o foi buscar lançando-o na equipa principal do Sporting, onde ele agarrou um lugar como médio mais recuado do losango, assumindo um papel importante na manobra da equipa e chegando à Selecção AA. Parecia descoberto um novo grande talento oriundo da famosa formação leonina.
Como reconhecimento dessa progressão o Sporting melhorou-lhe o contrato, passando a pagar-lhe 30 mil € por mês, em vez do seu anterior ordenado de júnior, mas infelizmente o jogador não correspondeu a esse incentivo, e em vez disso começou a dar sinais de algum deslumbramento, que de imediato tiveram reflexos no seu rendimento.
Scolari foi o primeiro a chamá-lo à atenção, quando se referiu aos jogadores de “bunda grande”, mas já nessa altura se percebia que o seu empresário estava a preparar o terreno para mamar a comissãozinha da ordem, e Miguel Veloso apareceu a dizer que a sua clausula de rescisão, fixada em 30 milhões €, era muito elevada. Infelizmente ninguém se lembrou de lhe perguntar o que ele acharia se os dirigentes do Sporting viessem dizer que achavam que o ordenado dele era muito alto, atendendo ao seu rendimento dentro do campo, ou se alguém o tinha obrigado a assinar o contrato onde se estabeleceu a dita clausula.
Daí para a frente nunca mais pararam as birras, e declarações infelizes do menino Miguel, que foi claramente mal aconselhado pelo seu pai e pelo seu empresário, que não se coibiram de lançar algumas achas para a fogueira, tendo a situação descambado definitivamente quando abortou a transferência para o Bolton, que afinal foi o único clube que o comissionista Barbosa lhe conseguiu arranjar.
Se há algum erro a apontar ao Paulo Bento neste jogo de Munique, terá sido o facto de ter colocado em campo o Miguel Veloso, pois estava mais do que visto que nesta altura ele não é um jogador com que o treinador e a equipa possam contar incondicionalmente, e único tratamento a dar-lhe agora é exactamente o mesmo a que foi sujeito Simon Vukcevic, ou seja uma cura de bancada, até que ele perceba que jogar no Sporting é um privilégio que tem de ser justificado dentro do campo, semana após semana, caso contrário até pode ir parar novamente à 2ª Divisão, o que aliás parece ser o que ele quer, atendendo ao clube para pretendia ir.
Infelizmente não me parece que o rapaz vá entender isso tão cedo, até porque ele e aqueles que o rodeiam já perceberam que a posição de Paulo Bento está enfraquecida, e os seus dias em Alvalade estão contados, pelo que vão esperar que ele saia para lhe caírem em cima, mas isso não é coisa que preocupe o nosso treinador nem que o faça vacilar.
Seguramente que o pequeno erro cometido em Munique não irá ser repetido, e 23 jogadores chegam para os dez jogos que faltam.
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