Empate justo

Paulo Bento fez as alterações esperadas e mais ou menos óbvias atendendo às muitas ausências forçadas, e a resposta dos jogadores foi também aquela que se esperava, dentro das limitações desta equipa.

O jogo começou com grande intensidade, pois ambas equipas perceberam que marcar primeiro seria muito importante, principalmente devido ao resultado do último jogo do Sporting, que assim podia ficar muito debilitado se sofresse um golo cedo, ao mesmo tempo que necessitava de marcar para ganhar confiança.

Só que o golo não apareceu, e à medida que o tempo foi passando o FC Porto foi conseguindo empurrar o jogo para o meio campo leonino, mas foi nessa altura que o Sporting esteve mais perto de marcar, conseguindo aí as melhores oportunidades de golo.

A 2ª parte começou com o Porto a tentar pegar novamente no jogo, mas à medida que o tempo foi passando o ritmo foi baixando e o jogo foi perdendo intensidade.

Chegada a altura das substituições Paulo Bento tentou dar um sinal para dentro do campo com a entrada de Yannick para o lugar de Izmailov, mas o jogadores não tiveram força nem engenho para responder da melhor maneira, e à medida que que o jogo foi avançando as equipas foram-se acomodando, prevalecendo o medo de sofrer um golo fatal e o natural cansaço depois de uma semana muito dura e intensa, pelo que o nulo foi inevitável.

A arbitragem não teve casos muito complicados para decidir, mas cometeu muitos pequenos erros, o mais importante dos quais quando Lucho foi poupado a um vermelho directo por uma entrada assassina sobre Derlei, que por incrível que pareça ficou impune. Mas não foi por aí que o gato foi às filhoses.

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